Cena do documentário "Eu tenho uma foto", de 2017, um dos destaques da Mostra |
Fica em cartaz, de 29 de julho a 23 de agosto, a 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo. O evento integra as celebrações dos sete anos do CCBB BH, comemorados no mês de agosto.
A mostra apresenta uma seleção de 24 títulos feita pelo produtor e curador Amro Saad, egípcio naturalizado brasileiro. São obras realizadas entre 2011 e 2019 que revelam a nova geração de cineastas egípcios em documentários e ficções de diversos gêneros – da comédia ao terror.
Mergulhada no contexto pós 2011, a mostra evidencia a quebra de paradigmas e traz um novo olhar sobre o entendimento e a percepção dos egípcios sobre sua própria identidade e estilo de vida.
Entre os destaques estão o filme de terror O elefante azul 2 (2019), de Marwan Hamed, o maior sucesso de bilheteria da história do cinema egípcio; o documentário Joana d'Arc Egípcia (2016), de Iman Kamel, que discute as experiências das mulheres egípcias após a revolução de janeiro de 2011; a comédia Como um palito de fósforo (2014), de Hussein Al Imam, que homenageia as grandes estrelas da Era de Ouro do cinema egípcio; e Eu tenho uma foto (2017), documentário de Mohamed Zedan que conta a história do cinema egípcio através da trajetória de Motawe Eweis, figurante que trabalhou em cerca de mil filmes, desde os anos 40 até hoje.
A programação é gratuita. Todos os dias serão exibidos dois filmes. Ficou curioso? Você, assim como eu, nunca viu um filme egípcio? Então acesse http://www.cinemaegipcio.com e confira!
E para uma imersão completa no Egito, o público pode fazer uma visita virtual 360º na exposição sobre o Egito Antigo, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil. É só visitar o site http://www.culturabancodobrasil.com.br/