Bote pra remexer!

Hoje, 29 de abril, é o dia internacional da dança. A comemoração foi criada pela Unesco em 1982 e é uma homenagem ao nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), o criador do balé moderno.

Eu gosto muito de dançar. Há mais ou menos 2 anos resolvi me matricular numa academia de dança de salão, onde aprendi alguns ritmos, como forró e samba.

Atualmente faço aula de zouk aos sábados. Também chamado de lambada francesa, o zouk surgiu nas Antilhas. Mas melhor do que ficar tentando explicar, bom mesmo é ver o zouk em ação. Abaixo, o casal Adriana Coutinho e Ricardo Espeschit, dupla mineira que ficou em 1° lugar no Campeonato Mundial de Zouk - Categoria Profissional, realizado em janeiro desse ano:



É claro que falta muito pra eu chegar nesse nível... Rs.

Mas quero ressaltar aqui a paixão por uma nova dança: o sapateado! Comecei as aulas essa semana, num curso para atores lá na UFMG.

Pouco se sabe a respeito das origens do sapateado. Dizem que os operários irlandeses costumavam usar tamancos para isolar a umidade dos pés e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor.

É difícil sapatear, mas o resultado é muito bonito. É preciso agilidade e muita coordenação-motora. A gente usa um calçado especial, com chapas de metal afixadas na sola. O piso tem que ser de madeira, para se evidenciar o som das batidas.

A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo. Esse é o estilo que eu estou aprendendo.

Olha só que impressionate o que esses caras fazem com os pés:





Daqui a uns anos eu chego lá!

E você, dança o quê?