Eu já havia lido este último e não é que não tenha gostado. É bacana, mas achei a narrativa um pouco arrastada, sem contar que livros sobre o nazismo, por si só, já carregam um "peso" e uma tristeza quase que inerente à história.
Comecei a ler então Eu Sou o Mensageiro sem grandes pretensões, e talvez por isso tenha gostado tanto. Me surpreendi pra valer!
A história relata a vida de Ed Kennedy, um taxista de 19 anos. Um perdedor. Seu pai morreu por causa da bebida e sua mãe é uma pessoa amarga e ranzinza. Sua companhia constante são um cachorro fedorento e um punhado de amigos fracassados.
Depois de impedir um assalto a banco ele começar a receber cartas de baralho anônimas, com inscrições por vezes sem sentido, que o levam até pessoas que de alguma maneira precisam de ajuda. O problema é que ele também nem imagina como pode ajudá-las. Às vezes ele se dá bem, às vezes mal. Algumas missões são simples, outras bem complicadas. Nessa jornada ele conhecerá novas pessoas. Conhecerá melhor algumas pessoas nem tão novas assim. Mas, acima de tudo, a sua missão é de autoconhecimento. Ao final dela, ele entenderá melhor seu potencial no mundo e em que consiste ser um mensageiro.
Eu Sou o Mensageiro não é um livro de auto-ajuda, mas capaz de transformar seus leitores, com uma linguagem sensível e tocante. Emocionante, eu diria. Em vários momentos eu me peguei com os olhos cheios de lágrimas. Um dos livros mais bonitos que eu já li.
Eu Sou o Mensageiro
Editora: Intrínseca
Autor: Markus Zusak
Ano: 2007
Número de páginas: 320
Preço Médio: R$ 25
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