Domingo, 20 de março de 2011, dia do primeiro encontro dos mineiros com o inglês Seal. A apresentação do cantor em Belo Horizonte correspondeu à expectativa de uma platéia que vibrou diante de um artista maduro que, apesar de todo apelo comercial da indústria do entretenimento, mostrou no palco do Chevrolet Hall a essência que o fez conhecido e respeitado, o valioso patrimônio vocal.
Os fãs mais entusiasmados, aqueles que chegaram mais cedo, tiveram a oportunidade de ficar a centímetros do ídolo graças a uma extensão do palco que eliminou o tradicional espaço de isolamento. Essa proximidade resultou numa intensa troca de energia embalada por velhas e novas canções. Crazy (1991), a mais conhecida de todas, fez tremer a pista. Mas, emoção maior não houve quando da execução de Love’s Divine (2003). O hit Kiss from a rose (1994) também ecoou forte.
Ao vivo, Seal mostrou que a “estrada” o fez um especialista em cativar a audiência. Como um autêntico maestro, comandou a festa, apresentando um pop híbrido com pitadas de blues como, por exemplo, em Here I am (2008), a batida techno de My vision (2003) além, é claro, das baladas românticas, muitas delas extraídas do trabalho mais recente Commitment, lançado em 2010. O naipe de metais deu um colorido especial a algumas das canções.
Por fim, saldo positivo: uma voz marcante, alto astral e emoção, na medida certa, assim como previa o script.
Quem gostou do texto do Emerson Rodrigues, mais conhecido como "o locutor que sabe o caminho do gol", pode ouvi-lo no programa Primeiras Esportivas, de 2ª à sábado, às 11h, pela Rádio Inconfidência AM 880, e também nas jornadas esportivas.
Valeu, irmão!
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