Mas é pra tanto? Bem, eu vi o filme e gostei... poderia ser um pouco mais curto, é verdade. Mas o longa-metragem de Darren Aronofsky tem vários pontos positivos ao retratar a famosa história bíblica.
Noé (Russell Crowe) vive com a esposa Naameh (Jennifer Connelly) e os filhos Sem (Douglas Booth), Cam (Logan Lerman) e Jafé (Leo McHugh Carroll) em uma terra desolada, onde os homens perseguem e matam uns aos outros. Um dia, Noé recebe uma mensagem do Criador de que deve encontrar o avô Matusalém (Anthony Hopkins). Durante o percurso ele acaba salvando a vida da jovem Ila (Emma Watson), que tem um ferimento grave na barriga. Ao encontrar Matusalém, Noé descobre que ele tem a tarefa de construir uma imensa arca, que abrigará os animais durante um dilúvio que acabará com a vida na Terra.
Com a ajuda de imensos monstros de pedra, seres que passaram a habitar nosso planeta desde a época de Caim e Abel, ele vai construir a famosa embarcação, tarefa que consumirá vários anos. É muito legal ver os animais chegando aos milhares para embarcar na arca. Primeiro as aves, depois os répteis e por fim os mamíferos. Para mantê-los em harmonia lá dentro, a família de Noé usa uma espécie de fumaça que os faz dormir.
Eis que surge um dilema moral: mesmo com a aniquilação da raça humana após o dilúvio, Noé se dá conta de que os homens são maus por natureza, e essa maldade persistiria nele e sua família, os escolhidos para dar continuidade à espécie nesse recomeço proposto por Deus. Transtornado, ele passa então a querer matar seus próprios descendentes. Até que ponto ele seguirá seu propósito? Ou será que o seu livre-arbítrio falará mais alto? Isso você vai ter que assistir pra descobrir.
Apesar de bíblico, "Noé" tem umas pitadas de ciência. Preste atenção no momento em que o protagonista conta a história da criação... as imagens aceleradas da evolução do nosso planeta são um show à parte e bastante explicativas. Mesmo que você não acredite em Adão e Eva.
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