sexta-feira, 25 de abril de 2014
O doce sabor da rebeldia
Ontem eu assisti "Divergente", adaptação para o cinema do livro de mesmo nome escrito por Veronica Roth. São três no total: Divergente, Insurgente e Convergente, todos já lançados. Qualquer semelhança com "Jogos Vorazes" não é mera coincidência. Fui meio desconfiado, achando que seria uma cópia barata, mas me surpreendi positivamente. É um filme muito legal!
A história se passa numa futurística Chicago. Depois da guerra, a população se dividiu em 5 diferentes facções, que procuram conviver em harmonia. São elas: a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Franqueza e a Erudição, cada uma representando um valor diferente e com o seu papel na sociedade.
Quando a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) completa 16 anos ela tem que escolher uma para morar.. Apesar da família viver na Abnegação, ela surpreende a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos (a Audácia). Ao entrar nela, torna-se Tris e começa a enfrentar uma jornada para afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso, ela conhece Four (Theo James), um dos líderes da facção.
O que poucos sabem é que Tris é uma divergente, uma espécie de mente avançada capaz de se dar bem em mais de uma facção. Só que as pessoas deste tipo são consideradas um perigo à sociedade pelos membros da Erudição, que armam uma espécie de motim para tomar o poder. A maioria dos conflitos vai surgir daí - ela tentando manter seu segredo, ao mesmo tempo em que precisa combater a ameaça dos eruditos com a ajuda de Four (outro divergente), por quem se apaixona.
Entre as coisas que me irritaram no longa-metragem, por exemplo, está o fato dos jovens terem que escolher um dos clãs para viver, uma referência clara à Harry Potter, quando os protagonistas precisam descobrir se vão pra Grifinória, Sonserina, etc. Outra coisa que copiaram foi quando Four é dominado pelo clã da Erudição e passa a agir contra Tris. Quem leu "Esperança", terceira parte da trilogia Jogos Vorazes, sabe que eles também fazem uma lavagem cerebral no Peeta.
A protagonista Shailene Woodley, apesar de bonita e talentosa, não tem a força dramática de Jennifer Lawrence (a Katniss de Jogos Vorazes), na minha opinião. Uma boa surpresa no elenco é a atriz Kate Winslet como a vilã Jeanine Matthews, que dá um ar mais adulto à produção.
Mas tirando essas coisinhas, "Divergente" é uma ótima diversão. Acho até que vou começar a ler os livros, geralmente bem melhores que os filmes. Ah, e reparem no ator Ansel Elgort, que interpreta o irmão de Tris. Ele e Shailene Woodley serão os protagonistas de "A Culpa é das Estrelas", outro filme que promete em 2014!
Postado por
Pedro Henrique Vieira - Jornalista, ator, cinéfilo, viciado em TV, música, internet e cultura pop em geral!
às
14:56
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