sexta-feira, 18 de abril de 2014

O homem por trás do escudo

Eu li uma crítica muito boa de Capitão América 2 - O Soldado Invernal. Fui ao cinema assistir o filme no maior entusiasmo e eis que volto pra casa com uma tremenda decepção. A história não empolga! 

Mas vamos lá: os acontecimentos se passam dois anos após o filme dos Vingadores. Steve Rogers (Chris Evans), o Capitão América, ainda luta para se encaixar no mundo moderno (pra quem não se lembra do 1º filme, ele foi congelado durante a 2ª Guerra Mundial e acordou nos dias de hoje, ou seja, tem 95 anos). Ele continua em sua aliança com Nick Fury (Samuel L. Jackson) e a SHIELD para lutar pela justiça.

Em parceria com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), a Viúva Negra, precisa derrotar um poderoso e misterioso inimigo que ameaça os Estados Unidos e fez da cidade de Washington sua base de operações.

Durante as investigações, o Capitão América descobre que um braço terrorista da Hydra acabou se infiltrando na SHIELD, o que faz com que todos se tornem suspeitos. O que eles pretendem é utilizar a tecnologia de três mega aeroportaviões que ficariam sobrevoando as cidades, com suas armas apontando para a população. Assim seria fácil eliminar qualquer tipo de criminoso, antes mesmo até que ele cometesse um crime. Achei muita "viagem" essa história... e não pára por aí: para neutralizá-las - pasmem - é preciso somente trocar um chip (que ainda por cima fica numa parte externa da nave, embaixo dela). Se fosse de verdade essa central estaria num local muito mais seguro, certo? Mas não... é filme, né gente?



O nosso herói vai achar toda essa história um atentado à liberdade do povo americano. O que ele não esperava é que o chefão que se apoderou da SHIELD, o agente Alexander Pierce (Robert Redford) escoltasse um velho amigo de Rogers para combatê-lo: Bucky (aquele que morreu no 1º filme ao cair do trem). Ele é o soldado invernal do título, sem memória, programado para matar e com um braço de metal. Vai ser uma "pedreira" enfrentá-lo. Para completar o time do bem, temos o Falcão (Anthony Mackie), um ex-combatente que usa uma espécie de mochila com asas articuladas, o que faz com que ele voe.

Ingredientes para ser bom o longa-metragem tem. Mas porque ele deixa a desejar? Difícil explicar... os efeitos visuais são realmente impressionantes, as cenas de luta são bem coreografadas, apesar de exageradas. Afinal, o Capitão América não tem superpoderes, né? Ele é só um cara fortão, extremamente rápido e habilidoso. Seu escudo é sua principal arma e ele o usa para praticamente tudo. Mas falta alguma coisa nele... talvez mais carisma. Aqui no Brasil lhe falta popularidade também. A mim o filme não convenceu. Se for pra escolher, ainda sou mais o primeiro.

O filme aposta em piadinhas pontuais, no estilo do Homem de Ferro, e está cheio de referências ao universo Marvel. Preste atenção nelas. Existem também duas cenas extras após os créditos que mostram o que vem por aí, seja na sequência de Os Vingadores, seja na terceira aventura do Capitão América - infelizmente eu só vi uma, e ainda por cima com as luzes do cinema acesas. Ê falta de respeito com o público, viu?

Nenhum comentário:

Postar um comentário