Em "Fading Gigolo", que no Brasil ganhou o título de "Amante a Domicílio", Murray (Woody Allen) é um senhor de idade que, durante uma conversa sobre sexo, diz que conhece um gigolô. Ao saber o quanto poderia ganhar como cafetão, ele tenta convencer seu amigo, Fioravante (John Turturro), a entrar para o ramo. Só que ele é um pacato jardineiro e não quer se envolver em algo do tipo. Após muita insistência de Murray, Fioravanti topa fazer um programa com a Dra. Parker (Sharon Stone), que está bastante insegura por ser a primeira vez que trai o marido. O sucesso do encontro faz com que a fama de Fioravanti corra entre as amigas da doutora, assim como ele mesmo passa a notar melhor as qualidades da nova profissão.
Uma das potenciais clientes sugeridas por Murray, no entanto, é uma viúva (Vanessa Paradis) que pertence a uma comunidade de judeus ortodoxos. E é justamente ela a que mais vai mexer com Fioravante. Ao tentar seduzi-la, ele acaba se apaixonando por ela, o que coloca em risco a sua fama como gigolô. Mas levar adiante esse amor torna-se complicado, já que ela precisa seguir à risca o que manda a tradição judaica, ao mesmo tempo em que é cortejada por um outro pretendente, o guarda Dovi (Liev Schreiber).
Os atores estão bem nos papéis, a fotografia é bonita e a trilha sonora não fica devendo. Vale ressaltar também a breve participação do "furacão" Sofia Vergara, que com toda a sua beleza chama a atenção como a amiga da Dra. Parker, que quer participar de um ménage à trois com ela e Fioravante.
"Amante a Domicílio" não é nenhuma obra-prima, mas é um filme simpático, que vale a ida ao cinema. E ainda por cima tem apenas uma hora e meia de duração.
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