domingo, 28 de junho de 2015

O parque está aberto!

Se me perguntassem qual é o meu filme preferido de todos os tempos eu diria que é "Jurassic Park - Parque dos Dinossauros". A saga, iniciada em 1993, marcou minha adolescência. Me lembro de ver o filme no então Cine Brasil e aquela mistura de ação, suspense, terror e aventura, somado a efeitos especiais incríveis para a época, sob a chancela de Steven Spielberg, realmente me cativou.

A sequência "Jurassic Park - The Lost World" (O Mundo Perdido) de 1997 foi muito legal também (não me esqueço da cena em que a personagem da Julianne Moore fica presa num trailer, atacado pelo T-Rex, prestes a despencar num penhasco, e o vidro começa a trincar... tenso!). E ainda tem o fato do Tiranossauro ir parar na cidade! O terceiro filme, "Jurassic Park III", de 2001, foi o pior dos três na minha opinião, mas ainda assim é legal.

E eis que agora, em 2015, somos brindados com a quarta parte da franquia, "Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros". Dirigido por Colin Trevorrow e produzido por Spielberg, o longa mostra no que o Parque dos Dinossauros se transformou: uma espécie de Disney World, visitada diariamente por milhares de pessoas.

Para atrair mais movimento e saciar a necessidade do público por novidades, os cientistas criaram dinossauros híbridos, através da engenharia genética. O problema é que um deles, justamente o mais perigoso, chamado de Indominus-Rex, acaba fugindo e colocando em perigo a vida de todos - inclusive dos outros dinossauros, já que é uma espécie de serial killer.

O elenco é ótimo. A gerente de operações do parque, Claire, vivida pela atriz Bryce Dallas Howard (de "A Vila"), precisa controlar uma situação totalmente fora de controle, ao mesmo tempo em que recebe no parque a visita dos sobrinhos Gray e Zach (Ty Simpkins e Nick Robinson), que vão se meter em confusão, óbvio. O astro do momento, Chris Pratt, vive Owen Grady, um ex-militar que vive na ilha e adestra Velociraptors (!) e que irá usar da sua experiência com os dinos para lidar com os problemas.

"Jurassic World" é como uma volta às origens. Lembra muito o primeiro filme, o que é ótimo! As cenas de perseguição são incríveis! A fúria do D-Rex, o ataque dos Pterodáctilos aos visitantes, o Mosassauro - dinossauro marinho responsável por uma das cenas mais impressionantes do filme, a tecnologia do parque, os "vilões" que querem transformar os Velociraptors em armas bélicas, a luta entre o D-Rex, o T-Rex e os raptors, enfim, o longa-metragem está cheio de ingredientes que o tornam um dos melhores da temporada!

Não é a toa que ele conquistou a maior estreia norte-americana de todos os tempos, com bilheteria de US$ 208,8 milhões - contra US$ 207,4 milhões de "Os Vingadores". O quarto episódio da franquia também liderou a bilheteria de 66 mercados, incluindo a China, e fez US$ 524 milhões mundialmente.



Já se fala inclusive em Jurassic World 2. Será? Não seria nada mal, concordam?

quinta-feira, 25 de junho de 2015

"Across The Universe" faz turnê pelo Brasil

 
O musical Across the Universe tem turnê nacional apresentada em cinco estados brasileiros. A estreia será em Belém/PA e, em seguida, o espetáculo passará por Florianópolis/SC, Belo Horizonte/MG, Fortaleza/CE e Brasília/DF.

O Musical retrata a América em 1960, marcada por suas lutas e paixões, ambientando toda uma época de protestos contra a guerra e histórias de amor através das músicas dos Beatles.

Em meados dos anos 60, um garoto de Liverpool, insatisfeito com seu trabalho no porto, decide cruzar o Atlântico em busca de seu pai. Após conhecer alguns estudantes rebeldes, partem rumo à Nova York e acabam se envolvendo com emergentes movimentos de contracultura como forma de contestar o caráter social e cultural da sociedade.

O musical é uma livre adaptação do filme “Across The Universe”. Foram selecionadas mais de 15 músicas dos Beatles para ser pano de fundo para as histórias contadas no espetáculo. Entre elas estão “Let It Be”, “Yesterday”, “Come Together”, “Revolution”, “All You Need Is Love”, “I Want You”, “Because”, “Blackbird”, entre outras, que contam com a interpretação de 12 atores, que cantam e dançam acompanhados de uma banda ao vivo.

Serviço:

Evento: Across the Universe – Histórias de amor ao som de Beatles
Belo Horizonte: dia 04/07 (Sábado), às 21:30hs no Grande Teatro do SESC Palladium
Classificação: 12 anos
Informações: www.acrossmusical.com.br
Ingressos: Plateia I - R$ 80,00 (inteira) / Plateia II - R$ 60,00 (inteira) / Plateia II -
R$ 60,00 (inteira)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

BH recebe espetáculo “Muro de Arrimo”, monólogo com direção de Alexandre Borges


Um dos textos mais consagrados do autor Carlos Queiroz Telles, “Muro de Arrimo”, ganha uma nova montagem. Estrelado e idealizado por Fioravante Almeida, a nova versão do monólogo marca a segunda direção de Alexandre Borges nos palcos.

A trama, que é baseada em uma notícia publicada no jornal, revive a copa do mundo no Brasil, por meio do pedreiro Lucas. Ele está no alto de um arranha-céu ouvindo ansiosamente no seu radinho de pilha o locutor (Cléber Machado) falar sobre o pré-jogo da semifinal da Copa do Mundo (o fatídico jogo entre Brasil e Alemanha, que terminou em 7 x 1), enquanto tenta concentrar-se em sua tarefa de construir um muro no alto de um prédio.

Lucas contrasta momentos de euforia e meditação. A presença do humor do povo e a sua enorme paixão pelo futebol são destacadas. As referências originais do texto, que eram de 1974 (referente a Brasil e Holanda) foram transportadas para 2014, no dia do jogo da semifinal Brasil e Alemanha, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Muro de Arrimo recebeu em seu lançamento, em 1975, os prêmios Molière e Anchieta de melhor autor, e contou com montagens históricas no Brasil. A mais consagrada delas teve direção de Antônio Abujamra e Antônio Fagundes no elenco. O texto chegou a ser montado em 20 países, além de ser traduzido para 12 idiomas.

Serviço

Espetáculo “Murro de Arrimo”, com Fioravante Almeida e direção de Alexandre Borges
Datas: 19 e 20 de junho de 2015 (sexta e sábado)
Local: Teatro Bradesco (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes – Belo Horizonte/MG)
Horário: 20h
Ingressos: R$90(inteira) / R$45,00(meia-entrada) na bilheteria do Teatro ou pelo site Ingresso.com
Informações: (31)3516-1360
Classificação: 12 anos
Duração: 50 min.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Backstreet's Back!


Ontem teve show dos Backstreet Boys no Chevrolet Hall em BH e eu estava lá. A apresentação fez parte da turnê "In a World Like This", que tem percorrido algumas capitais brasileiras. O que vou narrar a seguir foram as impressões que eu tive do show.

Primeiramente, eu nunca peguei uma fila tão grande para entrar no Chevrolet Hall. Cheguei com 1h30 de antecedência e mesmo assim a fila saía da porta do local, subia a Av. Nossa Senhora do Carmo, contornava o Colégio Dom Silvério e ia até a entrada do Pátio Savassi pela Rua Lavras, e depois voltava por quase todo o trajeto. Apesar de gigantesca, ela estava organizada. Eu e minha namorada Danielle fizemos este "percurso" em cerca de 50 minutos. Pronto, entramos.


Lá dentro as fãs mais histéricas se acotovelavam bem próximas ao palco. Como não gosto de muvuca, convenci a Dani a ficar numa das arquibancadas laterais. Marcado para começar às 21h30, o show atrasou 15 minutos, o que não foi muito, ainda mais por se tratar de uma terça-feira. Eu e com certeza centenas de pessoas que estavam ali tinham que acordar cedo no dia seguinte para trabalhar.

Apesar dos ingressos terem se esgotado, ainda tinha espaço no final da pista. Acho que a mulherada se espremeu tanto para ficar mais perto do palco que o fundão ficou meio vazio. E a maior parte do público era esse mesmo: mulheres entre 20 e 30 anos. Homens geralmente eram acompanhantes. Tinham algumas adolescentes, mas creio que essas foram mais pelo fato de ser um show internacional de uma boy band em BH, do que pelos Backstreet Boys em si. Como pertencem a outra geração, elas devem gostar mais de One Direction ou Justin Bieber.

Não sou fã do quinteto, mas não tenho vergonha em dizer que gosto da maioria das músicas. Elas me remetem à minha adolescência, período em que os BSB dominavam as paradas do Disk MTV e Top 20 Brasil junto com as Spice Girls.

Mas vamos ao show em si. Achei ruim o fato de não ter uma banda tocando ao vivo com eles. Eles cantavam ao vivo, mas a base era playback. Dava pra ver a mesa do DJ à esquerda do palco, que soltava as bases pré-gravadas. Em alguns momentos eles tocaram alguns instrumentos ao vivo. Teve até uma parte inteiramente acústica, em que várias fãs subiram ao palco e ficaram sentadas lá no fundo. Pra mim essa foi a pior parte do show, sinceramente.

O cenário era composto por um enorme telão ao fundo e uma escadaria, onde eles subiam e desciam. Imagens eram projetadas o tempo todo, inclusive nos degraus.

Simpáticos, extrovertidos e falantes, Brian, Nick, Howie D, AJ e Kevin se mostraram descontraídos perante as milhares de pessoas que não paravam de gritar seus nomes. Alguns pareciam até estar ligados em 220 volts, como Nick Carter, que usou e abusou de suas caras e bocas características.

Me pareceu que as brasileiras gostam mais do Kevin (ele foi o mais ovacionado), porém o mais legal deles, na minha opinião, foi o Brian. Teve uma hora em que ele ficou sem entender os gritos de "lindo, tesão, bonito e gostosão",e teve uma reação bem engraçada, já que tentou imitar os gestos de uma menina que tentava traduzir pra ele o que aquilo tudo significava.

Em se tratando de música, a maior parte dos hits estiveram presentes. O set list foi esse:

The call - Mal deu pra entender o que eles cantavam. Deviam estar acertando o som, já que era a primeira música.
Don't want you back - Ainda no embalo do aquecimento
Incomplete - Essa foi legal, cantada em coro
Permanent stain - Não conhecia
All I have to give - Bacana, teve dancinha com chapéus
As long as you love me - Uma das mais famosas
Show 'em (What you're made of) - Não conhecia
Show me the meaning of being lonely - Essa foi boa também
Breathe - Acho que já tinha ouvido uma vez
I'll never break your heart - Legal
We've got it goin' on - Colocou o povo pra dançar

Parte acústica:


Drowning - cantaram só um trechinho e o público emendou o resto do refrão
10,000 promises - Não conhecia
Madeleine - me pareceu música solo do Nick
Quit playing games (With my heart) - Uma das minhas preferidas, mas não gostei do arranjo

The one - Muito boa!
Love somebody - Não conhecia
Shape of my heart - Cantaram essa no lugar de More Than That
In a world like this - A canção que dá nome à turnê não poderia ficar de fora
I want it that way - Colocaram um "batidão" nela

Bis:

Everybody (Backstreet's back) - Muito boa! Com a coreografia das mãozinhas e tudo.
Larger than life - Fecharam com chave de ouro

As melhores pra mim foram justamente as duas últimas, já que elas são bem animadas e colocaram todo mundo pra dançar. Senti falta de Get Down. 




Me desculpem as mais fanáticas mas achei as coreografias fracas. Com exceção da dança com chapéus em "All I Have To Give", o resto ficou parecendo coreografia de escola. É que hoje em dia tem tantos cantores que cantam e dançam tão bem (vide o caso do Justin Timberlake, por exemplo, que também era de uma boy band), que ver um quinteto de homens com cerca de 40 anos ou mais fazendo passinhos sem energia me frustrou um pouco. Vai ver eles já cansaram.

Foram pouco mais de duas horas de apresentação. Certa hora Brian disse que eles já estão juntos há 22 anos e que ele pensaria nos próximos 22. Enquanto eles venderem, tudo bem, mas duvido que a indústria fonográfica ainda dê para eles uma carreira muito mais longa. É que os adolescentes dos anos 90 cresceram (eu inclusive) e o caminho natural das coisas é que os gostos musicais mudem, se tornem mais refinados. Não que uma banda de música pop não tenha qualidade. Longe disso.

É que, como eu disse lá em cima, os adolescentes de hoje não querem se "apaixonar", gritar, arrancar os cabelos e tudo mais pelos Backstreet Boys. Eles já têm "carne mais nova no pedaço" à disposição para o seu consumo. Cada geração terá a sua boy band. Foi assim com os New Kids On The Block, Menudo, etc. E aqueles que curtiam os BSB podem até consumir suas músicas e ir em shows como os de ontem, mas será que isso é o suficiente para mantê-los na ativa por mais quanto tempo? Até eles mesmos devem ter outras prioridades na vida. Não por agora, mas mais pra frente. Tudo tem o seu ciclo. A vida é assim: ascensão, apogeu e queda.

Mas foi bom relembrar os hits do passado e cantar e dançar junto com os BSB. Para aumentar ainda mais a minha alegria, só faltava mesmo as Spice Girls fazerem o mesmo. Quem sabe um dia?

E você, foi ao show dos Backstreet Boys? Curtiu? Concorda ou discorda do que eu escrevi?
Deixe seu comentário! O espaço aqui é democrático!