sábado, 27 de dezembro de 2014

Jornada épica pela liberdade

Vira e mexe a indústria do cinema resolve recontar as mesmas histórias. Me lembro de ter assistido, no já longínquo ano de 1998, "O Príncipe do Egito", primeira animação da Dreamworks Animation. O filme é ótimo e a canção tema, interpretada por Whitney Houston e Mariah Carey, venceu o Oscar da categoria. Foi realmente marcante.



E ontem, dezesseis anos depois, assisti "Êxodo - Deuses e Reis", superprodução gravada em apenas 74 dias e dirigida por Ridley Scott. O filme narra a vida do profeta Moisés (Christian Bale), nascido escravo na época em que o faraó ordenava que todos os homens hebreus fossem afogados.

Moisés é resgatado pela irmã do faraó e criado na família real. Quando se torna adulto, recebe ordens de Deus para ir ao Egito, na intenção de libertar os hebreus da opressão. Claro que não será tarefa fácil. Contando com uma "ajudinha" do Todo-Poderoso, que lança sobre o Egito dez pragas, ele acaba conduzindo milhares de ex-escravos para a terra prometida, tendo que inclusive, enfrentar a travessia do deserto e passar pelo Mar Vermelho.

Christian Bale, que havia sido convidado para ser Noé no recente filme de Darren Aronofsky - papel que ficou com Russel Crowe - está muito bem como protagonista. Ele interpreta um Moisés crítico e cético, criado com todo o luxo e preferido pelo faraó, e que após ser banido pelo irmão que assumiu o trono, Ramsés (Joel Edgerton), encontra refúgio numa vila de pastores, e lá irá constituir família. Mas ao ser chamado por Deus - que no filme tem a curiosa forma de uma criança, abandona tudo para libertar o povo hebreu, tendo que confrontar o irmão a quem um dia lutou lado a lado.

Sigourney Weaver (que tinha filmado "Alien" com Ridley Scott), Aaron Paul (do seriado Breaking Bad), John Turturro e Ben Kingsley completam o elenco em papéis coadjuvantes.


Os efeitos visuais de "Êxodo - Deuses e Reis" são bem legais, com destaque para a reconstituição do Egito antigo, com todas as pirâmides e monumentos gigantescos, e também o figurino, fiel à cultura egípcia, uma das mais fascinantes, na minha opinião. A hora das pragas é um show à parte: ataque de crocodilos, rãs, gafanhotos, moscas, água que vira sangue e provoca a mortandade dos peixes, chuva torrencial de granizo, a peste e a morte dos primogênitos deixa todo mundo aflito no cinema.

Outro ponto crucial do longa e muito aguardado é a abertura do Mar Vermelho, que foi feito de forma interessante. Nada de Moisés bater com o seu cajado na água e elas se abrirem. Tudo é mais "verossímel", se é que a gente pode usar essa palavra quando se trata de fé/religião. As águas simplesmente recuam devido à forte correnteza da maré e os hebreus aproveitam para passar. Aí depois sim temos as ondas gigantescas que fazem tudo voltar ao normal.

Dedicado ao irmão de Ridley Scott, Tony SCott, morto em 2012, "Exôdo - Deuses e Reis" é um belo exemplar de um filme épico. Mesmo quem nunca leu a Bíblia já ouviu falar de Moisés e o longa ainda traz nos minutos finais um pouco da origem dos 10 Mandamentos. Quem sabe não vem mais um filme por aí?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Cuidado com o que deseja

Chega aos cinemas no dia 29 de janeiro o novo filme de Rob Marshall, Caminhos da Floresta. Trata-se de uma visão moderna dos adorados contos dos irmãos Grimm, cruzando as tramas de algumas histórias e explorando as consequências dos desejos e das buscas dos personagens. 

O longa segue os contos clássicos de Cinderela (Anna Kendrick), Chapeuzinho Vermelho (Lilla Crawford), João e o Pé de Feijão (Daniel Hittlestone) e Rapunzel (Mackenzie Mauzy) – todos reunidos em uma história original envolvendo um padeiro e sua esposa (James Corden e Emily Blunt), seu desejo de formar uma família e a interação com a bruxa (Meryl Streep) que os amaldiçoou. E ainda tem o Johnny Depp como o Lobo e Chris Pine como o Príncipe Encantado!

O filme já está concorrendo a 3 Globos de Ouro (Melhor filme - comédia ou musical, Melhor atriz para Emily Blunt e Melhor atriz coadjuvante para Meryl Streep) e é forte candidato ao Oscar 2015.

Caminhos da Floresta estreou na Broadway em 5 de novembro de 1987 e ganhou o prêmio Tony de melhor trilha sonora, melhor livro e melhor atriz em musical. Entre outros prêmios, o musical ganhou cinco prêmios Drama Desk, incluindo o de melhor musical.

Caminhos da Floresta foi produzido pelo mundo todo, incluindo uma turnê nos EUA em 1988, uma produção do West End de 1990, remontagens na Broadway e em Londres, além de uma produção de TV, uma gravação em DVD e um concerto no 10º aniversário. E agora chega aos cinemas!

sábado, 13 de dezembro de 2014

O espectador como parte do filme

A Rede Cinemark inaugurou a primeira sala com poltronas D-BOX, no complexo BH Shopping. Equipados com sensores eletrônicos extremamente precisos, os assentos se movimentam para simular vibrações, quedas e trepidações, oferecendo ao público a sensação de participar do filme.

As D-BOX são equipadas com controles individuais, que permitem que cada espectador regule a intensidade dos movimentos e até mesmo desligue o equipamento. A tecnologia busca capturar todos os movimentos e sensações dos filmes e baseia-se em agitações e vibrações repentinas dos assentos, por meio de mecanismos extremamente silenciosos e imperceptíveis para os outros espectadores, que são transmitidas diretamente do projetor. Para que os filmes sejam ajustados à tecnologia D-BOX, são necessárias entre 300 e 400 horas em estúdio para concluir a codificação de cada conteúdo.

Fabricadas no Canadá, as poltronas são vermelhas e estão instaladas em uma área central e privilegiada da sala de exibição, que conta com uma iluminação especial. Por questões de segurança, as cadeiras possuem um detector de peso, que determina o momento de ativação e desativação do assento.

O formato chega a Cinemark Brasil depois de uma bem-sucedida experiência em países como Estados Unidos, Peru, Chile e Colômbia. Na sala 3 do BH Shopping, 22 poltronas passam a contar com a novidade. A expectativa é que a novidade chegue a outros complexos da Rede em 2015.

Os ingressos para as poltronas que possuem a tecnologia D-BOX têm valores diferenciados e podem ser adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou na bilheteria do cinema. O preço é bem salgado, dá só uma olhada:

D-BOX 2D:
2ª e 3ª feira: R$ 32,00 (matinê) / R$ 34,00 (noite)
4ª feira: R$34 ,00 (o dia todo)
5ª, 6ª, sábado, domingo e feriado: R$ 38,00 (matinê) / R$ 41,00 (noite)

D-BOX 3D:
2ª e 3ª feira: R$ 41,00 (o dia todo)
4ª feira: R$ 41,00 (o dia todo)
5ª, 6ª, sábado, domingo e feriado: R$ 45,00 (o dia todo)

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Grupo Galpão inova com sarau poético

Uma cantoria de atores à beira do rio, em noite de lua cheia, durante uma das inúmeras turnês da companhia pelo Vale do Jequitinhonha, foi inspiração para a criação do novo trabalho do Grupo Galpão, "De Tempo Somos".

Com direção de Lydia Del Picchia e Simone Ordones, o experimento foge ao rótulo de um espetáculo, lançando aos atores do grupo o desafio de se reinventar, em cena e na relação com o público. Mais próximo de um sarau literário musical, “De Tempo Somos” traduz um antigo projeto do Galpão de celebrar, em formato prático e reduzido, o encontro da música com o teatro, que se tornou uma marca do grupo, em mais de 30 anos de história.

Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990), passando por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997), “Partido” (1999), até espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez.

A cantoria vem acompanhada de textos escolhidos por Eduardo Moreira e Lydia Del Picchia que falam da passagem do tempo e do estado embriagado e libertador que é inerente à criação artística. Reflexões e poemas de Eduardo Galeano, Anton Tchékhov, Olga Knipper, Calderón de la Barca, Charles Baudelaire, Manuel Bandeira, Nelson Rodrigues, Jack Kerouac, Paulo Leminski e José Saramago compõem esse caleidoscópio em que os atores do Galpão compartilham, com o público, suas indagações e vivências artísticas.

SERVIÇO

"De Tempo Somos" - Um sarau do Grupo Galpão
Direção: Lydia Del Picchia e Simone Ordones
TEMPORADA DE ESTREIA
12 a 21 de dezembro
Sexta – 21h
Sábado (duas sessões) – 19h e 21h
Domingo – 20h
Teatro Wanda Fernandes (Galpão Cine Horto)
Rua Pitangui, 3.613, Horto - Belo Horizonte (MG)
R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Informações: 31 3481 5580
Classificação Livre – Gênero: Sarau Literário Musical – Duração: 70 minutos
www.grupogalpao.com.br

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Agora vai!

Marisa Orth resgata um dos grandes sucessos do teatro brasileiro, dirigido e estrelado por ela em 2009. É o espetáculo “Romance Volume III – Agora Vai!”, uma sequência do Volume II, montagem com a qual a atriz e cantora seguiu por cinco anos em cartaz e chegou a gravar um CD com 12 faixas.

Nos moldes do espetáculo anterior, textos e músicas se entrelaçam para narrar, com humor, os dramas e momentos irônicos dos relacionamentos. Com concepção e direção de Marisa Orth e Natalia Barros, “Romance Volume III – Agora Vai!” apresenta uma abordagem um pouco mais “a fundo” do que a montagem anterior, passando pela leveza do namoro até os relacionamentos mais profundos, como casamentos, noivados e amizades de longa data.

Os textos que entremeiam o enredo são desenvolvidos pela própria atriz, em parceria com amiga e jornalista Teté Martinho. As músicas são ordenadas e interpretadas como se descrevessem os passos do desgaste de cada forma de relacionamento. O repertório é eclético com canções de amor meio bregas a marchinhas carnavalescas, passando por clássicos da MPB.

No palco, Marisa Orth está acompanhada da banda formada para a primeira montagem em 2009 (Volume II), formada pelos músicos Xuxa Levy (teclados), Carneiro Sândalo (bateria), Hugo Hori (sopros), Marcos Camarano (guitarra) e Paulo Bira (baixo).

Serviço

“Romance Volume III – Agora Vai!”
Data: dias 6 e 7 de dezembro (sábado às 21h e domingo às 19h)
Local: Grande Teatro do Sesc Palladium
Ingressos:
Plateia 1 - R$ 80,00 inteira / R$ 40 meia-entrada
Plateia 2 - R$ 70,00 inteira / R$ 35,00 meia-entrada
Plateia 3 – R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia-entrada
Postos de vendas: bilheteria e ingresso.com
*Cliente Vivo Valoriza na compra de uma inteira ganha outro ingresso
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
Informações: (31) 3889 2003

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Se algo lhe perseguir... corra!


Como eu adoro "Parque dos Dinossauros"! Sério! Se fosse pra eleger o meu filme preferido de todos os tempos, seria o primeiro Jurassic Park. Me recordo de tê-lo assistido no Cine Brasil, em 1993, quando o histórico prédio na Praça Sete ainda era um cinema com capacidade para mais de mil pessoas! A segunda parte da aventura, "O Mundo Perdido", manteve a qualidade. Já o terceiro, "Jurassic Park 3", bem... melhor pularmos essa parte.

Agora, se você achava que a saga dos seres pre-históricos tinha chegado ao fim, se enganou! Foi divulgado essa semana pela Universal Pictures o trailer de "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros", a quarta parte da franquia produzida por Steven Spielberg.

Os protagonistas desta vez são Chris Pratt ("Guardiões da Galáxia") e Bryce Dallas Howard ("Histórias Cruzadas"). O filme deve estrear no dia 26 de junho de 2015 no Brasil. Tá longe ainda e eu tô que não me aguento de ansiedade!

A história acontece vinte e dois anos após os acontecimentos de "Jurassic Park". Agora, Isla Nublar dispõe de um parque temático de dinossauros em pleno funcionamento, o Jurassic World, como previsto originalmente por John Hammond. Mas a fuga de um animal geneticamente modificado por cientistas irá colocar os visitantes em perigo.

Olha que bacana o trailer:



O diretor escalado foi Colin Trevorrow, que dirigiu "Sem Segurança Nenhuma" (2012).

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Minduim em 3D

A Fox Film do Brasil divulgou o novo trailer de “Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, O Filme”, baseado nas tirinhas de Charles M. Schulz.


Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Linus e todo o resto da amada turma do Snoopy chega ao cinema de uma forma como nunca foram vistos antes, como animação 3D. Snoopy, o beagle mais amado do mundo – e claro, piloto – embarca em sua maior missão até hoje, quando ele alcança o céu atrás de seu arqui-inimigo, o Barão Vermelho, enquanto seu melhor amigo, Charlie Brown, inicia a sua própria missão épica. Da imaginação de Charles M. Schulz e dos criadores da saga A Era do Gelo, “Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, O Filme” vai provar que todo azarado tem seu dia de sorte.

O filme tem estreia prevista para janeiro de 2016.

sábado, 15 de novembro de 2014

Conhece o Z.É.?

Vencedor do Prêmio Shell em 2005 e assistido por mais de 150 mil pessoas, a comédia Z.É – Zenas Emprovisadas fez sua estreia em 2003, em um pequeno espaço no Rio de Janeiro. De lá para cá, o espetáculo coleciona sessões lotadas, tornando-se sucesso de bilheteria. 

O grupo, formado por Marcelo Adnet, Fernando Caruso, Gregório Duvivier e Rafael Queiroga - comediantes de primeira linha da nova geração – se reinventa a cada apresentação com uma participação especial, o que faz de cada show algo inédito.

A comédia, que já esteve em Belo Horizonte em dezembro do ano passado, retorna à cidade para duas apresentações no dia 16 de novembro, domingo, às 17h30 e 20h, no Cine Theatro Brasil Vallourec. No palco, os humoristas estarão acompanhados do diretor Fernando do Val.

Com uma hora de duração, o espetáculo é dividido em três blocos: um esquete de humor (diferente a cada apresentação); uma aula ao vivo de teatro (diferente a cada apresentação), em que um diretor convidado propõe exercícios de improvisação aos atores, comentando objetivos e resultados para a plateia; e jogos de improvisação fixos, em que o público sugere frases e inventa situações que serão vividas pelos atores. Os jogos de improvisação são os mesmos, contudo com sugestões e resultados completamente diferentes.

SERVIÇO

Z.É – Zena Emprovisadas, com Marcelo Adnet, Fernando Caruso, Gregório Duvivier e Rafael Queiroga
Data/Horário: 16 de novembro (domingo) às 17h30 e 20h
Local: Cine Theatro Brasil Valloourec
Classificação: 12 anos
Ingressos: Platéia 1 - R$ 120,00 (inteira) / R$ 60,00 (meia-entrada)
Plateia 2 - R$ 100,00 (inteira) / R$ 50,00 (meia-entrada)
Vendas: bilheteria do teatro e compreingressos.com
Informações: (31) 3889-2003

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

NET Festival chega à terceira edição em BH


A capital mineira se prepara para receber o que há de melhor da música eletrônica mundial, com o Net Festival 2014, que traz uma programação exclusiva para os belo-horizontinos. Entre as grandes atrações inéditas estão confirmados os holandeses Afrojack e Nicky Romero.

Referências na música eletrônica atual, Afrojack foi considerado pela revista Forbes como um dos melhores DJ’s do mundo. Seu sucesso atual é a música “Turn Up The Speakers”, em parceria com o consagrado DJ e produtor, Martin Garris.

Já Nicky Romero, participou no single de Avicii, “I Could Be the One” (2012) e virou sucesso por toda Europa, especialmente no Reino Unido, onde o single estreou na posição de número 1 nas paradas musicais.

O Net Festival 2014 também terá a presença do Dj Bobby Burns e dos brasileiros Alok, Dirtyloud e Carlos Kroeff. O evento acorre no dia 15 de novembro, sábado, na Esplanada do Mineirão. A classificação é de 16 anos.

Serviço - "Net Festival 2014” 

Classificação: 16 anos
Data: 15 de novembro – Sábado
Horário: 13h às 00h
Local: Esplanada do Mineirão – Avenida Antônio Abrahão Caram, 1001 – Pampulha, Belo Horizonte / Minas Gerais
Informações: (31) 2532 – 8201 / facebook.com/netfestivalbr

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

‘Cinquenta Tons de Cinza’ ganha cartaz especial para lançamento do segundo trailer


A Universal Pictures divulgou um cartaz especial para promover o lançamento do segundo trailer oficial de “Cinquenta Tons de Cinza” (Fifty Shades of Grey). O vídeo será divulgado em 14 de novembro, já com legendas em português.

Com estreia prevista para 12 de fevereiro de 2015 no Brasil, o longa conta com direção de Sam Taylor-Johnson e é baseado na trilogia de livros de mesmo nome que hoje é um dos maiores fenômenos de venda, com mais de 90 milhões de cópias em todo o mundo.

A produção retrata o relacionamento entre o bilionário de 27 anos Christian Grey, interpretando por Jamie Dornan, e a estudante Anastasia Steele, papel de Dakota Johnson. A distribuição é da Universal Pictures.


Update

Saiu o trailer! Assistam!

domingo, 9 de novembro de 2014

O eclético Tiago Abravanel em BH

No dia 14 de novembro (sexta-feira) às 21h30, o ator, cantor e dançarino Tiago Abravanel apresenta no Chevrolet Hall seu primeiro show musical, o aplaudido e elogiado “Eclético”.

A estreia nacional foi no início de outubro no Rio de Janeiro. Agora, Abravanel, acompanhado por sua banda, está em turnê nacional e, antes de chegar a BH, passa por Belém, Brasília, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

Nos últimos quatro anos, o paulista Tiago Abravanel se tornou um artista de destaque no cenário cultural do país. Levado ao estrelato depois da fenomenal interpretação de Tim Maia no teatro, ele também roubou a cena na TV, chegando na final do Dança dos Famosos no programa de Fausto Silva, encantou o público nas salas de concerto, além de ter emprestado sua voz a personagens de cinema.

No final de agosto, o single de estreia de Tiago Abravanel, apropriadamente batizado de “Eclético”, foi lançado em TVs e mídias digitais, pontapé inicial para a primeira turnê musical do cantor, que leva o mesmo nome do single.

De personalidade mutante, cuja expressão artística explode em vários canais, Tiago foi buscar também na música um retrato da sua inquietude, e escolheu como primeiro single a canção “Eclético”, de Edu Tedeschi. O primeiro single se transformou em um videoclip, em que Tiago incorpora muitos personagens. Em um mix de referências e homenagens, o cantor encarna Charles Chaplin e Hamlet, Xuxa Meneghel e Amy Winehouse, Beyoncé e Freddie Mercury, Elvis Presley e Raul Seixas, Chacrinha e Lady Gaga, um bombeiro, um sambista, Tim Maia e John Lennon, e até o avô, Silvio Santos, que assistiu ao vídeo em primeira mão, e aprovou o trabalho do neto.



“Eclético” é um show festa, dividido em blocos que misturam diferentes estilos e gêneros. Tem o momento romântico, o momento latino, o sertanejo, o pagode, o rock e o axé. O repertório conta com mais de 40 músicas, incluindo hits como “Acende o Farol”, “Descobridor dos Sete Mares”, “Vale Tudo”, “O Meu Sangue Ferve Por Você”, “O Amor e o Poder”, “Marrom Bombom”, “Depois do Prazer”, “Menina Veneno”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Canto da Cidade” e “Freedom 90”, a canção “Mamãe Passou Açúcar em Mim”, e mais três inéditas – além de “Eclético”, “De Brim” e “Estrada Afora”, ambas também da autoria de Edu Tedeschi.

Serviço

"Eclético", de Tiago Abravanel, em Belo Horizonte
Data: 14 de novembro, sexta-feira
Horário: 21h30
Local: Chevrolet Hall – (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi)
Class. Etária: 14 anos e 15 anos: permitida a entrada (acompanhados dos pais ou responsáveis legais) - 16 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados).
Preço dos ingressos a partir de R$ 40,00
Vendas: Bilheterias Chevrolet Hall – Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - Horário de atendimento: segunda a domingo , das 12h às 20h e pelo site www.ticketsforfun.com.br - (sujeito a taxa de conveniência )
Outras informações: www.artbhz.com.br

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Prepare-se para o retorno dos Vingadores

  
Os Estúdios Marvel apresentam Vingadores: Era de Ultron, a sequência épica do maior filme de super-heróis de todos os tempos. Quando Tony Stark tenta reiniciar um programa de manutenção de paz, as coisas não dão certo e os super-heróis mais poderosos da Terra, incluindo Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, terão que passar no teste definitivo para salvar o planeta.

Com o aparecimento do vilão Ultron, a equipe dos Vingadores tem a missão de neutralizar seus terríveis planos. Alianças complicadas e ação inesperada pavimentam o caminho para uma aventura épica global.

Vingadores: Era de Ultron da Marvel é estrelado por Robert Downey Jr., que retorna como Homem de Ferro, ao lado de Chris Evans como Capitão América, Chris Hemsworth como Thor e Mark Ruffalo como Hulk. Ao lado de Scarlett Johansson como Viúva Negra e Jeremy Renner como Gavião Arqueiro, e com o apoio de Samuel L. Jackson como Nick Fury e Cobie Smulders como a agente Maria Hill, a equipe precisa se reunir para derrotar James Spader como Ultron, um vilão tecnológico terrível que busca a extinção da raça humana.

No caminho, eles terão que enfrentar dois misteriosos e poderosos novatos, Wanda Maximoff, interpretada por Elizabeth Olsen, e Pietro Maximoff, interpretado por Aaron Taylor-Johnson, e encontrar um velho amigo em uma nova forma quando Paul Bettany se torna o Visão.

Escrito e dirigido por Joss Whedon e produzido por Kevin Feige, Vingadores: Era de Ultron da Marvel é baseado na popular série de revistas em quadrinhos da Marvel “The Avengers”, publicada pela primeira vez em 1963. Prepare-se para uma aventura cheia de ação quando Os Vingadores retornarem em Vingadores: Era de Ultron da Marvel em 30 de abril de 2015.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Começar de novo

Antes de começar a falar propriamente do filme "Mesmo se nada der certo", eu preciso contar uma coisa pra vocês...

Há umas duas semanas eu baixei "V", o novo disco do Maroon 5 (a minha banda preferida, diga-se de passagem). Desde então eu não paro de ouvi-lo. É no carro, no iPod, enquanto caminho, na academia... o CD está muito bom. Já são dois singles com clipes lançados: "Maps" e "Animals". Mas a minha música preferida, aquela que eu curti desde a primeira audição, foi "Lost Stars", a última do álbum, justamente uma faixa bônus.

E qual não foi minha surpresa ao assistir o filme ontem, no cinema, e ver que essa música faz parte da trilha sonora. E ela é cantada tanto pelo Adam Levine (vocalista do Maroon 5 e que também está no elenco) quanto pela Keira Knightley, numa versão lentinha, porém incrível. 


Mas vamos à resenha:

Dirigido por John Carney, "Mesmo se nada der certo" conta a história de uma cantora chamada Gretta (Keira Knightley) que se muda para Nova Iorque acompanhando o namorado Dave (Adam Levine), que está em ascensão na carreira como cantor/compositor. Mas logo após chegar ao local, ele decide terminar o relacionamento. Em plena crise, ela entra na fossa e se apresenta num bar, com a ajuda de um amigo (James Corden), até ser descoberta por Dan, um produtor de discos meio fracassado (Mark Ruffalo), certo de que ela pode se tornar uma estrela.

O longa tem personagens complexos, convictos em seus ideais. Keira, embora busque entrar para a indústria fonográfica, não quer se vender ao sistema, já que acredita no poder transformador da música. Linda e cheia de charme, ela solta a voz em belas canções folk, compostas para o filme. A trilha sonora é ótima, vai por mim. Você é fisgado já na primeira canção.



E o que falar de Mark Ruffalo? O cara manda bem em todos os papéis que faz. Meio bêbado, tentando reconquistar o amor da filha adolescente (Hailee Steinfeld), ele é "convidado a se retirar" da gravadora que ajudou a fundar por ter uma visão diferente da indústria musical. E vai encontrar em Gretta a chance de se reerguer profissionalmente. Mesmo sem grana, eles vão usar os sons da cidade de NY na gravação do CD: metrô, becos, praças, telhados de prédios... o resultado vai te surpreender.

E algumas cenas também! Preste atenção em quando Dan vê Gretta cantando no bar pela primeira vez e já imagina todos os instrumentos tocando sozinhos, a acompanhando. E também quando eles compartilham suas músicas prediletas no iPod - e que dizem muito sobre suas personalidades - e saem caminhando e dançando pela cidade. É muito bacana.

Abaixo, o trailer do filme:



Voltando à canção "Lost Stars", que eu mencionei no início dessa resenha, cantada pela Keira Knightley, veja só se eu tenho ou não razão:



E só pra efeito de comparação, a versão do Maroon 5:

 


Já na torcida por pelo menos um Oscar de Melhor Canção para "Mesmo se nada der certo" ... rs!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O Grande Circo Místico


Chega à capital mineira “O Grande Circo Místico”, musical originado a partir do espetáculo homônimo, criado no início dos anos 80, pelo ballet do Teatro Guaíra (PR) e que encantou milhares de espectadores em todo o país, com canções inéditas assinadas por Edu Lobo e Chico Buarque a partir do poema ‘A Túnica Inconsútil’, de Jorge de Lima.

Mais de três décadas depois, temas como ‘Ciranda da Bailarina’, ‘A História de Lily Braun’ e ‘Beatriz’ voltam ao palco em um formato inédito: o de teatro musical.

João Fonseca (‘Tim Maia’, ‘Cazuza’) dirige a montagem. Inspirado pelo universo original do poema, os autores criaram um novo enredo, ao retratar a improvável história de amor entre Frederico, um aristocrata, e Beatriz, a bailarina de um circo.

Dois jovens talentos dão vida ao casal principal: Luciana Pandolfo e Gabriel Stauffer, nova aposta de João Fonseca. O tarimbado Fernando Eiras assume a figura do administrador do circo, enquanto Isabel Lobo interpreta a vilã Charlote, noiva renegada de Frederico. Ana Baird (Mulher Barbada) e Reiner Tenente (Clown) completam o sexteto protagonista. Ao todo, estarão em cena 15 atores e cinco músicos, que executam os temas ao vivo e alguns instrumentos também são tocados pelos próprios atores.

“O Grande Circo Místico” celebra ainda os 70 anos de seus compositores – Edu, também supervisor musical do espetáculo, completou a data redonda em agosto de 2013, e Chico festejou em 19 de junho de 2014.

SERVIÇO


“O Grande Circo Místico”
Duração: (180 min) minutos – incluindo intervalo de 15 minutos / Recomendação: (14 anos)
Dias/Horários: de 17 a 19 de outubro – sexta, às 21h; sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Local: Cine Theatro Brasil Vallourec – Praça 7, S/N, Centro
Ingressos: Plateia I A: R$ 150,00 / Plateia I B: R$ 120,00 /Plateia II A: R$ 100,00/ Plateia II B: Plateia IIB*: R$ 50,00 - Valor promocional limitado a 20% da capacidade da casa. Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)
Vendas: bilheteria do teatro ou: www.compreingressos.com – (31) 2626-1231
Informações: (31) 3201-5211
www.teatroemmovimento.com.br / www.cinetheatrobrasil.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2014

10 músicas que você precisa ouvir

A seguir algumas novidades do mundo da música que não podem faltar no seu playlist. 

#Ficaadica


# Maroon 5 - Animals 



"Animals" é o 2º single do novo álbum do Maroon 5, "V". O clipe gerou polêmica ao mostrar o vocalista Adam Levine em cenas tórridas com a modelo banhados em sangue.

 # Maroon 5 - Maps



Continuando com o Maroon 5, a primeira música de trabalho de "V" é Maps, que você confere acima numa versão mais forte do clipe, sem censuras.

 # Ed Sheeran - Thinking Out Loud



O cantor teve que aprender a dançar para gravar o clipe dessa bela canção, 3º single do álbum "X".

# Alex & Sierra - Scarecrow



A dupla, vencedora do último X Factor, mistura pop e country como poucos.

# Bastille - Pompeii



Essa nem é tão nova assim, mas esse coro, uma mistura de canto gregoriano com música pop, torna a música ainda mais contagiante.

 # Taylor Swift - Shake It Off



No clipe a cantora bem que tenta se aventurar por diferentes tribos e suas danças, sem muito sucesso. Ainda bem que pra entrar nas paradas ela não precisa de nada disso.

# Ariana Grande feat. Zedd - Break Free
 
 

Ela é a nova aposta da música pop e já gravou com uma pá de gente bacana. Na música acima ela se junta ao produtor alemão de música eletrônica Zedd para continuar nas paradas.

 # Pharrell Williams feat. Daft Punk - Gust Of Wind



Apesar de não chegar aos pés de "Get Lucky", sua outra parceria com o Daft Punk, o autor de "Happy" está de volta com mais uma música-chiclete.

# Katy Perry - This is How We Do



É assim que ela faz: lança uma música atrás da outra e vai obtendo cada vez mais sucesso...

#Avicci feat. Robin Williams - The Days



O DJ sueco se juntou ao artista britânico e conseguiu (mais um) ótimo resultado.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Prisão sem muros


Ainda é sob o efeito arrebatador de "Garota Exemplar", que eu acabei de ver no cinema, que eu escrevo essa resenha, certo de que palavras não serão capazes de descrever o tanto que esse filme é "fodástico", digamos assim. 

Bem, vamos lá: A vida de Amy Dunne (Rosamund Pike) sempre pareceu perfeita. Bonita, inteligente, rica, com vários diplomas... os pais se basearam nela para criar uma personagem infantil que vendeu milhares de livros. Então ela cresceu à sombra desse sucesso. Mas a "Garota Exemplar" esconde um mistério. Seria esse fardo pesado demais para ela carregar?

Já Nick (Ben Affleck) é um escritor bonitão, bem sucedido, e que conquista Amy com sua lábia durante uma festa. O relacionamento parece não ter nada de errado. O sexo é intenso, o romance também e o casamento é apenas consequência disso tudo. O tempo passa e no 5º aniversário da união, Amy desaparece.

Na casa, vestígios de um possível crime. Mas pra onde ela foi? Quem a levou? Estaria ela segura? Seguindo a máxima de que "quem não deve, não teme", Nick chama a polícia e a investigação passa a ser comandada pela experiente detetive Rhonda Boney (Kim Dickens). 

Só que a família de Amy acaba transformando a situação num grande circo midiático e o sumiço da moça vira um caso de comoção nacional. Eis que surge a hipótese de um crime passional. Ao mesmo tempo em que tenta provar sua inocência com a ajuda da irmã gêmea Margo (Carrie Coon), Nick procura descobrir o que aconteceu com a esposa.

Como o filme é cheio de flashbacks, aos poucos vamos tomando conhecimento de que o casamento dos dois não era tão perfeito assim. A crise financeira, perda do emprego e uma doença na família de Nick forçaram o casal a se mudar de Nova York para o estado de Missouri, no interior dos Estados Unidos. É aí que as coisas começaram a desandar.

Não dá pra contar muito mais sem entregar importantes elementos. Mas é incrível como as coisas vão mudando com o desenrolar da trama. O até então "mocinho" nos desperta dúvidas com sua conduta, ao mesmo tempo em que nada é aquilo que parece ser. Prepare-se para muitas reviravoltas. 

A autora Gillian Flynn, que escreveu o best-seller "Garota Exemplar", também cuidou de adaptar o roteiro para o cinema. Estava em boas mãos. E o que dizer da direção de David Fincher? Primorosa. O elenco está muito bem. Affleck é meio "pastel" às vezes, e isso cai como uma luva para o personagem. Já Rosamund Pike é linda, sexy e capaz de carregar com nuances todas as transformações de Amy. 

Quando a história toda é revelada, a gente fica meio "embasbacado". Como o ser humano pode aceitar certas situações e se tornar tão vil, para a sua própria conveniência? Dá pra viver - e conviver - com tamanhas mentiras? É a tal da prisão sem muros, título dessa resenha. 

Ora angustiante, ora revoltante, ora surpreendente, "Garota Exemplar" deve colecionar prêmios pela frente. E será mais que merecido. É a melhor produção do ano na minha humilde opinião. Trocadilhos à parte, é mesmo um filme exemplar. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Não sei se vou ou se fico, não sei se fico ou se vou...

Ontem assisti "Se Eu Ficar", adaptação para o cinema do livro homônimo, escrito por Gayle Forman. Trata-se de um drama adolescente sobre vida após a morte. Mas mais do que isso, o filme é uma bonita história de amor que tem a música como pano de fundo.

Logo no começo da trama acompanhamos o acidente que vai deixar Mia Hall (Chlöe Grace Moretz), uma prodigiosa musicista, em estado de coma. Narrado em flashbacks, o longa-metragem mostra como a jovem se sentia um "peixe fora d'água" ao escolher o caminho da musica erudita, já que os pais eram roqueiros de carteirinha. Pra complicar ainda mais as coisas, ela se envolve com o popular Adam (Jamie Blackley), vocalista de uma banda de rock que vive em turnê.

Podem esses dois universos tão diferentes conviver em harmonia? Dedicar-se ao violoncelo e ir para uma renomada faculdade de música do outro lado do país ou viver esse amor meio louco, em alta frequência?Entre a vida e a morte, ela refletirá sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.

Chlöe é linda, carismática e está muito bem no papel. Não há como não se afeiçoar a ela. Não gostei muito de Blackley no papel de Adam... os pais de Mia, os roqueiros aposentados Denny e Kat Hall (Joshua Leonard e Mireille Enos, respectivamente) são ótimos e parecem ser muito mais irresponsáveis que a filha - só parecem. O amor que une a família é algo bonito de se ver. E como o destino nos prega peças, vidas são ceifadas num piscar de olhos. É ficção, mas é realidade. Como dizem, "para morrer, basta estar vivo".

Apesar dos clichês comuns a esse tipo de filme (experiência extra-corpórea, luz no fim do túnel, discursos emocionados de familiares e amigos para a moça em coma, etc...), "Se Eu Ficar" deve agradar em cheio o público. Uma pena estar em cartaz em pouquíssimas salas de cinema em BH (apenas três). Leve o seu lencinho e divirta-se. Ou chore. Ou reflita. Você decide.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Pernas pra que te quero!

"Maze Runner - Correr ou Morrer" é bem legal! Desde quando assisti o trailer pela 1ª vez fiquei com vontade de ver o filme, mesmo sabendo que ele segue a linha "Jogos Vorazes", "Divergente", etc, ou seja, num futuro distópico, o destino de jovens é colocado à prova e eles terão que lutar pela sobrevivência e blá, blá, blá... mas fui de coração aberto e não me decepcionei.

O longa começa com o jovem Thomas (Dylan O'Brien) num elevador, sendo abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos, após toda sua memória ter sido apagada. A única saída que eles têm é através de um labirinto repleto de perigos e cujas paredes se movem, mas poucos se atrevem a entrar nele. Embora vivam em harmonia naquele local, eles precisarão unir forças uns com os outros para conseguir escapar - mesmo alguns insistindo em ficar.

Os únicos que conhecem um pouco mais do labirinto são os chamados "corredores", jovens mais rápidos que procuram mapeá-lo em busca de uma saída. Thomas, inconformado em ficar isolado nessa espécie de prisão, acaba se tornando um deles. A situação fica ainda mais crítica quando é enviada para a "clareira" uma garota, Teresa (Kaya Scodelario), com o aviso de que ela seria a última...

Prepare-se para momentos de muita tensão. Dentro do labirinto existem uma espécie de robôs-monstros mortais (imaginem a mistura de um alien com uma aranha) chamados verdugos. Quem os criou? Porque os garotos estão ali? Existe realmente uma saída? A gente fica se perguntando isso o tempo todo e o filme cumpre bem esse papel de prender o espectador.

Os efeitos especiais são bons e o elenco de apoio cumpre bem seu papel - destaque para o gordinho gente boa Chuck (Blake Cooper) e para o "vilão" Gally (Will Pouter).

O final, que eu não vou revelar aqui, explica algumas coisas mas deixa claro que muitas respostas que a gente busca só serão explicadas em "Prova de Fogo", a sequência que vai estrear em 18 de setembro de 2015. A terceira parte da trilogia se chama "A Cura Mortal" e é claro que também ganhará as telonas.

Ah, antes que eu me esqueça: o autor da série se chama James Dashner e é mais um daqueles que ficaram ricos com seus livros.

Abaixo, o trailer do filme. Assista, você vai gostar!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Nada será como antes

Depois de temporadas de enorme sucesso no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, o premiado espetáculo “Milton Nascimento – Nada será como Antes” dos diretores Charles Möeller e Claudio Botelho, chega a Minas Gerais, estado onde o cantor e compositor passou a infância e adolescência. 

O espetáculo presta uma homenagem aos 50 anos de carreira e 70 anos de vida de um dos maiores cantores e compositores brasileiros, reunindo vasta lista de clássicos que Milton Nascimento produziu ao longo deste tempo.

As apresentações em Uberlândia (13 de setembro) e Ouro Preto (27 de setembro) foi/serão gratuitas e realizadas em locais públicos. As apresentações em Belo Horizonte (20 e 21 de setembro) e Juiz de Fora (10, 11 e 12 de outubro) serão pagas e realizadas em teatros.

No palco, o grupo de atores e músicos dá voz a temas fundamentais da música do homenageado, como amor, amizade, criação artística, negritude, brasilidade e solidão. O cenário, de Rogério Falcão, remete a uma tradicional casa mineira e os figurinos, assinados por Charles Möeller, tem um ar de ‘roupa vivida’, como se tivessem saído de um antigo baú.

A simplicidade dá o tom e o roteiro do musical se divide em quatro atos correspondentes às estações do ano. Enquanto composições que remetem a um solar imaginário interiorano ('Bola de Meia, Bola de Gude', 'Aqui é o País do Futebol') compõem o 'Verão`, 'A Cigarra', 'Um Girassol da Cor do seu Cabelo' e 'Nuvem Cigana' dão colorido à Primavera. Clássicos que atravessaram gerações ('Cais', 'Caçador de Mim', 'Encontros e Despedidas' e 'Faca Amolada') moldam o Outono e continuam pelo Inverno, com 'Nada Será como Antes' e 'O que foi Feito Devera'.


SERVIÇO

“Milton Nascimento – Nada será como Antes”
Data: Sábado, 20 de setembro e Domingo, 21 de setembro
Local: Palácio das Artes
Horário: Sábado às 21h e Domingo às 19h
Preços:
Platéia I - R$ 90,00
Platéia II - R$ 70,00
Platéia II (balcão) - R$ 50,00

Cidade: Ouro Preto
Data: Sábado, 27 de setembro
Local: Praça Tiradentes
Horário: 20h
Entrada gratuita

Cidade: Juiz de Fora
Data: Sexta-feira, 10 de outubro, Sábado, 11 de Outubro e Domingo, 12 de outubro
Local: Cine Theatro Central
Horário: Sexta-feira/Sábado e Domingo às 20h
Preços:
Platéia A - R$ 70
Platéia B - R$ 60
Balcão Nobre - R$ 50
Galeria - R$ 40
Camarote (06 pessoas) - R$ 420

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Elis, A musical

Depois de longa temporada no Rio de Janeiro e São Paulo, “Elis, A musical” vem a Belo Horizonte ser aplaudida pelos mineiros. As sessões lotadas e críticas de sucesso registradas em RJ e SP prometem muitas emoções também no Grande Teatro do Palácio das Artes, onde o espetáculo será apresentado de hoje até sábado, sendo os dias 11 e 12/9, às 21h, e o dia 13/9, às 17h e às 21h. O Palácio das Artes fica na Av. Afonso Pena, 1537 – Centro.

Foi necessário um investimento de R$ 10 milhões para recriar momentos da vida e da trajetória da cantora gaúcha. “Elis, A musical” tem 19 atores em cena, uma banda com nove músicos e 265 pessoas envolvidas na produção para recriar no palco cerca de 20 anos de história.

No espetáculo, as atrizes Laila Garin e Lílian Menezes se alternam na interpretação de Elis Regina. Já Tuca Andrada e Claudio Lins interpretam os dois maridos da cantora, Ronaldo Bôscoli e Cesar Camargo Mariano, respectivamente. Outros 16 atores se revezam em vários papéis, em uma história que leva para o palco diversas figuras importantes da cultura nacional como Cesar Camargo Mariano, Jair Rodrigues, Lennie Dale, Miéle, Ronaldo Bôscoli, Tom Jobim e Vinícius de Moraes, entre muitos outros.

O musical emociona ao apresentar as canções que se tornaram grandes sucessos na voz de Elis Regina, como “Águas de março”, “Aos Nossos Filhos”, “Arrastão", “Casa no campo”, “Como Nossos Pais”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Fascinação”, “Madalena”, “O Bêbado e o Equilibrista”, “O Trem Azul” e “Redescobrir”. Ao todo são 51 obras que integram o repertório do espetáculo, entre músicas, medleys e vinhetas.

O texto é de Nelson Motta e Patrícia Andrade. Dennis Carvalho assume a direção, pela primeira vez no teatro. Depois de Belo Horizonte, “Elis, A musical” segue turnê pelo Brasil passando por Curitiba, Brasília e Porto Alegre.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Vem aí o "III Campeonato Mineiro de Impro"!

Uma inusitada mistura entre teatro e esporte que transforma os atores em jogadores, e a plateia em torcida. As partidas são regidas por um juiz e têm trilha sonora executada ao vivo. 

Em vez de ensaios, treinos. Em vez de figurino, uniformes. E no palco – que se transforma em pista de jogo – os atores improvisam histórias a partir de temas sugeridos pelo público, que é também responsável por escolher a equipe campeã de cada jogo e, ao final do torneio, o Campeão Mineiro.

Assim é o Campeonato Mineiro de Impro, que chega à sua terceira edição. O evento realizado pela UMA Companhia tem como objetivo promover a difusão da impro em Minas Gerais, e também o intercâmbio entre os improvisadores do estado.

Apesar do formato de disputa, o projeto não estimula a rivalidade: o campeonato propõe, na verdade, um momento de troca de experiências entre as equipes participantes.

A minha equipe, ImproColetivo, que ficou em 3º lugar nas duas últimas edições, participa da 1º fase na 5ª feira, dia 11 de setembro. Venha torcer pela gente você também!

SERVIÇO

III Campeonato Mineiro de Impro!
11 a 14 de setembro
Qui a Sab às 20h | Dom às 19h
R$10 inteira | R$5 meia
Teatro adulto
Gênero: improvisação | comédia
Mais informações no site www.campeonatodeimpro.com.br

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Senhora dos Afogados, a nova montagem da Cia da Farsa




A Cia da Farsa escolheu “Senhora dos Afogados”, um dos textos mais polêmicos de Nelson Rodrigues, como o seu novo desafio de experimentação teatral. O espetáculo, que marca os 13 anos da Companhia, estreia nesta sexta-feira, dia 5 de setembro, no Galpão Cine Horto, na Rua Pitangui, 3.613, bairro Horto.

As apresentações (5 a 7/9) serão às 21 horas, na sexta e no sábado, e às 19 horas, no domingo. A classificação etária é de 16 anos. No elenco, estão os atores Alex Zanonn, Alexandre Toledo, Marcus Labatti, Pedro Vieira e Sidneia Simões. A direção é de João Valadares e a preparação corporal e assistência de direção de Anderson Vieira. O cenário é de Yuri Simon e Heleno Polisseni; luz de Felipe Cosse e Juliano Coelho; os figurinos de Steysse Reis; e a maquiagem de Gabriela Dominguez.

“Senhora dos Afogados” tem personagens marcantes e faz parte do ciclo das tragédias, com inspiração nos ancestrais mitos gregos. Nelson Rodrigues coloca um sentido brasileiro e moderno à história de Electra, além de buscar inspiração nas teorias freudianas, levando o incesto ao extremo da dor e da loucura e, por incrível que possa parecer, com toques de humor. Considerado, ao lado de “Álbum de Família”, um dos textos mais polêmicos do teatro brasileiro, “Senhora dos Afogados” dá voz ao mais primitivo e renegado instinto humano, o incesto.

SERVIÇO

SENHORA DOS AFOGADOS
De 5 a 7 de setembro – sexta e sábado, 21h, domingo, 19h
TEATRO: Galpão Cine Horto – Rua Pitangui, 3.613 – Horto
SINOPSE: A peça aborda a trajetória de uma família para desvendar os mistérios de dois trágicos incidentes que vão trazer à tona muitas outras histórias.
ELENCO: Alex Zanonn, Alexandre Toledo, Marcus Labatti, Pedro Vieira e Sidneia Simões
DIREÇÃO: João Valadares
INGRESSOS: R$ 20 (inteira) - R$ 10 (meia)
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 16 anos

domingo, 24 de agosto de 2014

Santa tartaruga!


Criadas em 1984, nos quadrinhos, "As Tartarugas Ninja" ganharam popularidade com uma série animada que durou de 1987 até 1996 e que marcou a infância de muita gente, inclusive a minha. Foi muito legal vê-las na telona do cinema, nesta adaptação de Michael Bay que celebra os 30 anos das personagens. Mesmo o longa-metragem não sendo nenhum primor, é empolgante acompanhar as aventuras de Leonardo, Donatello, Rafael e Michelângelo, que saem diretamente dos esgotos para enfrentar o mal que assola Manhattan.

Vale lembrar que esta que está em cartaz não é a primeira adaptação da história das tartarugas para o cinema. Nos anos 90 houve uma trilogia que não obteve grande sucesso. Mas agora, sob a chancela de Bay (produtor de "Transformers") e direção de Jonathan Liebesman (de "Fúria de Titãs 2"), a série ganhou fôlego e o filme estreou em 1º lugar nas bilheterias dos Estados Unidos e do Brasil.

Na trama, a cidade de Nova Iorque está dominada por uma onda de crimes e violência protagonizada pelo chamado "Clã do Pé", comandado pelo vilão Destruidor. Assim, quatro irmãos tartarugas, frutos de uma experiência genética, batizados com nomes de grandes italianos da história, saem do esgoto onde vivem e começam a lutar contra esse terrível oponente.
Um flashback vai explicar direitinho a origem dos heróis, fique tranquilo. Para tal, contam com a ajuda da atraente repórter April O’Neil (Megan Fox).  Agora, a única coisa que liga Megan a April é o casaco amarelo, porque de resto, tirando a beleza descomunal da atriz, ela deixa muito a desejar no quesito "interpretação".


O novo visual das Tartarugas impressiona. Elas estão enormes, parrudas, com caras de maus... o bom é que mantiveram suas personalidades: Leonardo é o chefe e usa espadas; Donatello, o inteligente, tem um bastão como arma; Rafael é o durão e usa garfos (ou adaga-punhal); e Michelângelo, que manipula um tchaco, é o brincalhão do grupo. O rato Mestre Splinter também está lá, bem menor do que eles, mas sua figura é respeitada por todos. Me chamou a atenção o fato dele ter aprendido a lutar lendo um livro de artes marciais e depois ter ensinado isso aos seus discípulos! Hahahaha! E não faltam as fatias de pizza e o grito de guerra "Kawabanga"!

Achei o visual do Destruidor muito exagerado. Sua armadura robótica de samurai está apinhada de armas (parece aqueles canivetes suíços cheios de funções), e o pior, as espadas, depois de atiradas, voltam para o lugar de origem como ímãs! Faz-me rir! Faltaram antagonistas mais bem construídos, na minha opinião. Os capangas Beebop e Rocksteady não dão o ar da graça.

Os buracos nos roteiros são compensados por boas cenas de luta e efeitos visuais impressionantes. Algumas sequências são tão caóticas que mal dá pra entender o que está acontecendo, tipo a da avalanche. Mas no geral, "As Tartarugas Ninja" vai te dar 1h40 de diversão. A gente só espera que a continuação, que já está confirmada, seja um pouco melhor.

Abaixo, o trailer do filme:



E para os nostálgicos, a abertura do desenho que marcou uma geração:

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

Chega a Belo Horizonte este fim de semana o espetáculo “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”, escrito em 1962 pelo norte-americano Edward Albee, considerado um dos mais importantes dramaturgos do teatro moderno. 

Essa é a quarta montagem da peça no Brasil, dessa vez com direção de Victor Garcia Peralta e com Zezé Polessa, Daniel Dantas, Ana Kutner e Erom Cordeiro no elenco. Com texto atual, após 51 anos desde sua estreia, o espetáculo mostra até onde podem ir as pessoas para manter seus relacionamentos.

No Brasil, Zezé Polessa já idealizava produzir essa montagem desde 2011, quando o diretor Victor Garcia Peralta sugeriu que ela interpretasse a instigante personagem Marta, criada por Albee. Depois de três anos, e com tradução elogiada e indicada a prêmios, o espetáculo consolida-se como um dos grandes sucessos dos palcos brasileiros, tendo passado pelo Rio de Janeiro e São Paulo.

O cenário criado por Gringo Cardia ambienta a casa de Jorge (Daniel Dantas) e Marta (Zezé Polessa), que recebem os jovens Nick (Erom Cordeiro) e Mel (Ana Kutner) para um drink após uma festa. São dois casais de diferentes idades, mas com questões em comum. Os anfitriões, casados há mais de 20 anos, vivem uma relação de amor e ódio, na qual um segredo parece unir e, ao mesmo tempo, transformar a vida de ambos em uma grande ilusão. Já os visitantes têm um relacionamento aparentemente perfeito, mas, quando envolvidos nos jogos mentais e sexuais do primeiro casal, deixam transparecer as mentiras que os cercam.

Marta surge como uma mulher debochada e perversa que tripudia sobre o marido, ressaltando suas fraquezas enquanto se insinua para Nick. As brigas começam a revelar o caráter dos personagens e a descortinar os segredos do casal mais jovem. A grande virada de Jorge se dá quando ele propõe aos visitantes uma sequência de jogos repletos de crueldade.

Nos textos de Albee nada é o que aparenta. Situações que começam aparentemente reais rapidamente entram na esfera da fantasia. Pela maestria com a qual Albee constrói seus personagens, a peça ganha dimensão universal, mesmo sendo ambientada no Campus de uma universidade americana, uma espécie de comunidade onde todos se conhecem.

SERVIÇO

“Quem tem medo de Virginia Woolf?”
Duração: 140 minutos / Recomendação: 14 anos / Gênero: drama
Dias 22 a 24 de agosto – sexta, às 21h; sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Local: Cine Theatro Brasil Vallourec – Praça 7, S/N, Centro
Ingressos: Plateia I: R$ 60,00 / Plateia II (mezanino): 60,00/ Plateia II*: R$ 50,00 - Valor promocional limitado a 20% da capacidade da casa. Meia entrada válida para maiores de 60 anos e para estudantes devidamente identificados (conforme MP 2208/2001)
Informações: (31) 3201-5211

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Os prevaricadores voltaram

Vai começar mais uma temporada de “Adultérios e Outras Pequenas Traições”. São seis histórias picantes e engraçadas envolvendo amor, sexo e traição. O espetáculo está circulando em cidades de diversas regiões de Minas Gerais (Pará de Minas, Governador Valadares, Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Itaúna, Pouso Alegre, Juiz de Fora, Uberaba, Diamantina, Ipatinga, Montes Claros e Varginha), mas agora é hora de dar uma pausa nas viagens e retornar à BH.

Em cena estão personagens e situações que nos remetem a realidades variadas - de uma família tradicional a relacionamentos pouco convencionais. São sempre casos de traição, apresentados de forma bem humorada e em flashes. A comédia da Cia da Farsa tem texto e direção de Sérgio Abritta. 

Os atores Alex Zanonn, Alexandre Toledo, Jacqueline Calazans, Marcus Labatti, Pedro Vieira e Sidneia Simões se revezam em vários papéis para abordar tramas que nem sempre são inspiradas em fatos concretos, mas tratam de situações possíveis. O cenário é de Elton Monteiro e figurino de Alexandre Colla; a luz é de Yuri Simon; maquiagem de Márcia Carvalho. A produção é da própria Cia da Farsa.

SERVIÇO

Comédia “Adultérios e Outras Pequenas Traições"
De15 a 24 de agosto de 2014
Sexta e sábado, 20h30 – domingo, 19 horas
Teatro da Cidade - Rua da Bahia, 1.341
Texto e direção: Sérgio Abritta
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia (na bilheteria do Teatro) e R$ 12 nos postos do Sinparc

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Grupo ImproColetivo comemora 3 anos e apresenta novos integrantes

Subir ao palco sem saber o que fazer. A situação, que pode parecer bastante assustadora pra uns, faz parte da rotina de quem pratica o teatro de improvisação. A “Impro”, como é carinhosamente chamada por aqueles que gostam dessa arte, é o mote do espetáculo “Coletivo da Improvisação”, do grupo ImproColetivo, que completa 3 anos em agosto.

Para celebrar a data, o ImproColetivo – que é formado por Bárbara Lima, Eugênio Macêdo, Janio Fonseca e Pedro Vieira – apresenta dois novos reforços: Sérgio Di Napoli e Chris Costa, que entraram para o grupo logo após a realização do 2º Campeonato Mineiro de Impro (quando o ImproColetivo garantiu a medalha de bronze).

“Eles chegam para somar”, garante Bárbara, que teve a chance de improvisar com o “Impromation”, então grupo de Chris e Sérgio, durante o campeonato. “Eles foram eliminados na 1ª fase, mas como a Impro é uma troca e a gente sempre aprende um com o outro, resolvemos chamá-los para entrar para o ImproColetivo. Que bom que eles aceitaram!”, comemora.

Apesar de todos terem outras profissões (Janio e Pedro são jornalistas; Eugênio é historiador; Bárbara é professora de teatro; Chris é fisioterapeuta e Sérgio Di Napoli é cantor), todos se encantaram pela impro desde a primeira vez que assistiram a um espetáculo do tipo.

Segundo Pedro Vieira, o público que gosta de conferir apresentações de Stand Up Comedy muitas vezes acompanha uma mesma piada de uma semana pra outra. “Na improvisação é diferente, já que é a plateia que sugere os temas segundos antes. Uma apresentação nunca é igual à outra”, compara.

É hora de celebrar!

A primeira vez que o ImproColetivo se apresentou foi em 2011 na Matriz Casa Cultural, quando ficou quase dois meses em cartaz, sempre nas noites de segunda-feira. Depois disso foram realizadas temporadas na OSS Umami Lounge (antiga casa noturna na região da Savassi), Circuito do Humor (Teatro Izabela Hendrix), Festival Escambo (Sabará) e Festival de Teatro Abobrinhas (Contagem), além de faculdades e empresas.

No “Coletivo da Improvisação”, nome dado ao espetáculo que volta em cartaz, tudo é espontâneo. As cenas são criadas na hora, sem ensaio prévio, com títulos sugeridos pelo público. A partir daí, tudo pode acontecer: boas histórias, espontaneidade e diversão ao vivo.

Entre os desafios propostos estão alguns preferidos pelo público como o “Jogo do Troca”, “Jogo do Quadrado” e “Contra o relógio”. “Nos inspiramos em grupos de sucesso, tais como a Uma Companhia e Os Barbixas, mas procuramos dar a nossa cara ao espetáculo. O desafio é a nossa adrenalina!”, diz Eugênio Macêdo.

Convidado Especial

Na curta temporada que o grupo faz na Associação Crepúsculo, haverá também a participação mais que especial do ator pernambucano Evilásio Andrade, do “Embromation”, grupo de Improvisação de Recife que já participou do programa “Tudo é Possível”, da TV Record.

O ator, que está de passagem por BH, tem treinado com o grupo aos sábados. Mas como ele mesmo diz, “Treino é treino, jogo é jogo. O que a gente faz é praticar o formato de alguns jogos, mas como os temas das cenas só serão dados pela platéia no dia, é tudo muito imprevisível”.

SERVIÇO

Espetáculo “Coletivo da Improvisação” do grupo ImproColetivo
Quando: De 8 a 10 de Agosto de 2014
(Sexta e Sábado às 21h e Domingo às 19h)
Local: Associação Crepúsculo – Rua Sertões, 147 – Prado
Valor: R$ 12 a inteira / R$ 6 a meia
Informações: facebook.com/improcoletivo ou twitter.com/improcoletivo

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mostra Stanley Kubrick – De olhos bem abertos

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, dará início à retrospectiva integral do cineasta Stanley Kubrick. Durante 20 dias, o público poderá conferir todos os filmes do diretor, reunidos em 13 longas-metragens e três curtas, em película e formato digital, além do documentário Stanley Kubrick: Imagem de uma vida, de Jan Harlan. Dois destaques na programação são as sessões comentadas durante toda a maratona e um curso sobre a obra de Kubrick, além de debates.

Com estética ímpar, Kubrick influenciou toda a indústria cinematográfica, desde a década de 1950, e sua obra foi e ainda é constantemente apropriada pela cultura pop. Dono de um perfeccionismo facilmente identificado em seus filmes, Kubrick foi um cineasta que buscou investigar a natureza humana e a dimensão paradoxal do homem, por meio de diferentes representações.

O público poderá conferir clássicos como "O Iluminado" e "2001- Uma odisseia no Espaço" em qualidade digital nunca antes exibida em Belo Horizonte. Dos 13 longas de Kubrick, 12 serão exibidos em DCP, qualidade digital equivalente à película de 35mm. "A Morte Passou Perto", de 1955, será o único filme exibido em película. O formato dos curtas metragens e do documentário também será digital (BluRay e DVD). Cada um dos longas de Kubrick terá, no mínimo, 3 sessões durante os 20 dias de mostra, em Belo Horizonte.

35 horas ininterruptas

Seguindo o modelo de sucesso da Mostra Hitchcock, realizada em agosto de 2013, Stanley Kubrick – De olhos bem abertos também terá a sua maratona. Desta vez, logo na abertura. A maratona tem início às 14h, da sexta-feira, dia 8 de agosto, com a exibição de "O Grande Golpe". Durante a tarde e início da noite, a programação segue com "Glória feita de sangue", às 16h, seguida de "Dr. Fantástico", às 18h.

A partir das 20h15, com "Nascido para Matar", a maratona passa a ter exibição simultânea entre o Cine Humberto Mauro e os Jardins Internos do Palácio das Artes. Entre 22h45 e 5h da manhã, o público poderá se deliciar com os clássicos "2001- Uma odisséia no espaço", "Laranja Mecânica" e "O Iluminado". Quem conseguir vencer a maratona e assistir a "O Iluminado", no Cine Humberto Mauro, terá direito a um kit de café da manhã!

Às 9h, a programação volta a ser exibida somente na sala de cinema, com o filme "Lolita", seguido de "Spartacus" às 12h15, "Barry Lyndon", às 16h, encerrando com "De olhos bem fechados" às 19h30 – último filme dirigido Kubrick. Todas as sessões serão seguidas de um breve comentário feito por pesquisadores e estudiosos convidados.

SERVIÇO

Mostra Stanley Kubrick – De olhos bem abertos
Local: Cine Humberto Mauro – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro
Período: 8 a 28 de agosto de 2014
Entrada gratuita
Informações para o público: (31) 3236-7400

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quem sabe ainda sou uma garotinha...

A capital mineira receberá em breve "Cássia Eller - O Musical". Esse é o primeiro espetáculo que traz aos palcos a história de Cássia Eller, uma das mais importantes cantoras brasileiras, que partiu com menos de 40 anos, sendo 20 dedicados à música. 

Com direção de João Fonseca e Viniciús Arneiro, texto de Patrícia Andrade, direção musical de Lan Lan e codireção musical de Fernando Nunes, o espetáculo faz temporada no Centro Cultural Banco do Brasil, em Belo Horizonte

O papel-título é interpretado por Tacy de Campos, atriz e cantora de Curitiba, que foi escolhida entre mais de 1000 candidatas que se inscreveram para as audições, quando foi definido também todo o elenco, sendo eles: Eline Porto, Emerson Espíndola, Evelyn Castro, Jana Figarella e Thainá Gallo.

Roteiro

O texto de Patrícia Andrade flagra Cássia ainda antes do início da carreira e acompanha toda a sua trajetória musical - dos primeiros passos como cantora a sua explosão nacional - sem deixar de lado seus amores, em especial Maria Eugênia, sua companheira com quem criou o filho Chicão. A autora fez um amplo mergulho na obra de Cássia e entrevistou familiares e amigos que a ajudaram a construir um mosaico fiel sobre a história da cantora.

Set List

A direção musical é de Lan Lan, que tocou anos com Cássia e tem total propriedade na obra da cantora. O roteiro passeia desde uma criação autoral quase obscura, como ‘Flor do Sol’, até algumas canções que ficaram imortalizadas por ela, como ‘Malandragem’ (Cazuza/Frejat), ‘Socorro’ (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz) e ‘Por enquanto’ (Renato Russo). O amigo Nando Reis, que é também personagem do espetáculo, comparece com várias composições no repertório, como ‘All Star’, ‘O Segundo Sol’, ‘Relicário’, ‘Luz dos Olhos’, ‘E.C.T’, entre outras.

SERVIÇO: “CÁSSIA ELLER – O MUSICAL”

Classificação etária: 14 anos / Duração: 125 minutos
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Praça da Liberdade, 450 – TEATRO 01
Datas: de 08 de agosto a 01 de setembro (sexta a segunda-feira)
Horários: sextas e segundas-feiras, às 20h / Sábados e domingos às 19h
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) – na bilheteria do teatro e no site: www.veloxtickets.com.br
Informações: 31 3431-9400

terça-feira, 22 de julho de 2014

Dalí + Dante em BH

Em cartaz na Academia Mineira de Letras até 17 de agosto, a exposição "Dalí - A Divina Comédia" conta com 100 ilustrações do mestre do surrealismo, Salvador Dalí, para uma das principais obras da literatura universal, "A Divina Comédia", de Dante Alighieri. 

Salvador Dalí (1904-1989) criou uma centena de aquarelas - uma para cada um dos poemas épicos que compõem a obra - entre 1950 e 1960 por encomenda do governo italiano, no âmbito das comemorações dos 700 anos do nascimento de Dante (1265-1321). As gravuras percorrem a viagem imaginária do poeta, desde os círculos infernais, acompanhado por Virgílio, até ao centro da terra, onde encontra Lúcifer. Depois regressando à superfície terrestre, sobe a montanha do purgatório para, guiado pela sua amada Beatriz, ser admitido no paraíso.

A proposta visual da exposição respeitou a estrutura sequencial dos cantos do Poema Sagrado de Dante. A primeira sala é dedicada ao Inferno, com 34 imagens, um segundo espaço corresponde ao Purgatório, e o terceiro ao Paraíso, com 33 quadros cada. Proveniente de uma coleção privada da Espanha, o acervo de gravuras pretende conduzir o público a uma viagem a partir desse diálogo enriquecedor entre literatura e artes visuais.

"Dalí - A Divina Comédia", que estreou em julho de 2012 no Rio de Janeiro - passando posteriormente por Curitiba, Recife, São Paulo e Salvador -, é uma rara oportunidade de ver o trabalho do artista espanhol, que também retratou outras obras da literatura de autores como André Breton e Miguel de Cervantes ("Dom Quixote"). Se aprofundar mais na poética de Dante, cuja "Divina Comédia" também já foi retratada por mestres como Botticelli, Doré, Bouguereau e Barceló, ajuda a entender a força e a permanência de imagens poéticas presentes no imaginário popular e que tiveram origem na obra do italiano.

Serviço

Dalí - A Divina Comédia
Quando: 18 de julho a 17 de agosto, visitação de quarta a domingo, 9h às 19h
Onde: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 – Centro)
Quanto: entrada gratuita
Classificação: livre
Mais informações: (31) 3222-5764

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Quem ri por último...

Andy Warhol profetizou que “um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama”. Em um mundo repleto de BBBs e celebridades dos mais diversos tipos, esse momento parece ter chegado, trazendo consigo uma nova questão: como se manter no topo? É sobre esses tempos de vale tudo para conquistar e seguir sob os holofotes, onde a aparência se sobrepõe à essência, que se debruça o espetáculo ‘Quem Ri Por Último Ri Melhor’, texto do famoso escritor americano Douglas Carter Beane, indicado ao Tony em 2007.

Apresentado pelo Vivo EnCena e com assinatura de Artur Xexéo, a versão brasileira faz temporada em Belo Horizonte, com apresentações de 08 a 10 de agosto, no Teatro Sesiminas (sexta e sábado, às 21h, e domingo às 19h). Com direção de Cininha de Paula, a montagem tem Danielle Winits, Júlio Rocha, Rainer Cadete e Sara Freitas no elenco.

Danielle Winits interpreta Dione. Famosa agente de atores, ela procura manter em evidência seu pupilo, o astro de cinema Mateus (Júlio Rocha), mas precisa ainda proteger a imagem do galã, escondendo sua sexualidade. O problema se agrava quando Mateus conhece Alex (Rainer Cadete), um garoto de programa, e os dois se apaixonam. O próprio Alex, contudo, não tem certeza das suas escolhas, pois tem uma namorada, Helena (Sara Freitas). Esta relação faz Mateus repensar suas escolhas, e uma teia de mentiras, sombras e aparências fica prestes a se romper.

Após a sessão do dia 09 (sábado), haverá um bate-papo dentro da série “Encontros Vivo EnCena”, com as participações dos artistas.

SERVIÇO

‘Quem Ri Por Último Ri Melhor’
Data/Horário: 08 a 10 de agosto (sexta e sábado, às 21h, e domingo às 19h)
Local: Teatro Sesiminas
Valor ingressos: R$ 70,00 (inteira) / R$ 35,00 (meia entrada)
*Descontos: na compra de uma inteira, cliente Vivo Valoriza ganha outro ingresso.
Posto de vendas: Ingresso.com e bilheteria do teatro
Duração: 90 minutos.
Classificação: 14 anos.
Informações: (31) 3889-2003

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Shrek, Burro e cia em BH



O monstruoso sucesso de "Shrek – O Musical" faz curta temporada em Belo Horizonte. O espetáculo conta a história do carismático ogro que luta contra um nobre trapalhão pelo amor de sua princesa Fiona. Tudo com a espirituosa e perspicaz ajuda de seu amigo Burro. E as peripécias dessa saga são cantadas e contadas de forma singular pela produção brasileira, num conjunto cenográfico que transpõe fantasticamente a plateia para o pantanoso e divertido mundo de Shrek.

Baseada no original da DreamWorks Theatricals, a versão brasileira de "Shrek – O Musical" tem direção de Diego Ramiro. Claudio Botelho, nome que é excelência em produções musicais brasileiras, assina as versões das músicas para o português. O texto assinado por Cristina Berio foi adaptado para conquistar o público no Brasil. Essa dobradinha, aliada à coreografia de Caio Nunes, é apenas uma das combinações que vão prender o espectador por toda a hilariante jornada.

Entre os muitos efeitos surpreendentes que enriquecem o espetáculo, vale ressaltar o ilusionismo de Issao Imamura, que, como num passe de mágica, faz levitar a princesa Fiona, para delírio da plateia.

Aplaudido por mais de 2,5 milhões de pessoas nos países por onde passou (EUA, Inglaterra, Espanha, Itália) , "Shrek – O Musical" estreou no Rio de Janeiro, onde permaneceu por cinco meses. Na curtíssima temporada curitibana, também foi aplaudido por milhares de pessoas, em sessões lotadas. Chegou em São Paulo em setembro de 2013, onde permaneceu durante 3 meses com um público de 70 mil pessoas. Em 2014 sai em turnê pelo Brasil e em julho é a vez de Belo Horizonte receber o premiado espetáculo.

Curiosidades monstruosas

Assim como o ogro, "Shrek – O Musical" tem números de peso:
  • Mais de 100 profissionais envolvidos entre elenco, músicos, produção e técnicos
  • Mais de 200 empregos diretos e indiretos
  • 90 cenários, 200 figurinos
  • 20 kg é o peso do figurino de Shrek
  • 100 quilos distribuídos em 10 metros constituem a personagem Dragona, imenso boneco operado por 4 profissionais
  • 3,5 toneladas de gelo foram consumidas somente na primeira temporada
  • “Shrek The Musical” foi a primeira produção da DreamWorks Theatricals, divisão da gigante DreamWorks Animation. A superprodução teve grande sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, onde estreou em 2008 e foi indicada a oito Tony Awards.
  • No Brasil, Shrek – O Musical ganhou o prêmio ‘Arte e Qualidade Brasil’ na categoria de melhor espetáculo em versão brasileira.
Serviço

Shrek – O Musical
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av.Afonso Pena, 1537, Centro
Datas e horários:
18 de julho – 20h
19 de julho – 15h e 20h
20 de julho – 15h e 20h
Ingressos – à venda no www.ingresso.com e na Bilheteria do Palácio das Artes
Plateia 1 e 2 - R$ 82,50 (meia) | R$ 165 (inteira)
Plateia Superior: R$ 60 (meia) | R$ 120 (inteira)
É possível adquirir ingressos para a Plateia Superior por R$ 50,00 por meio do Vale Cultura. O trabalhador deve ir até a bilheteria do Palácio das Artes e apresentar o cartão Vale Cultura fornecido pela empresa onde trabalha. Número limitado de ingressos.
Classificação livre – menores de 12 anos devem estar acompanhados por um responsável
Informações: 31 3884 7447