segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Crescer... sem esquecer

Meu primeiro contato com o Pequeno Príncipe foi através do desenho "As Aventuras do Pequeno Príncipe" lançado no final da década de 70 e criado pelo estúdio de animação japonesa "Znack". No Brasil ele passou no início dos anos 80 no SBT. Era bem pequeno mas me lembro de vários episódios...



A história, criada pelo escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943 nos Estados Unidos, encantou o mundo. Desde que vi o trailer dessa nova versão animada, que entrou em cartaz nos cinemas brasileiros na semana passada, fiquei com muita vontade de assisti-la. Tamanha expectativa acabou me frustrando um pouco... o filme é realmente muito bonito e emocionante, mas sei lá... eu esperava mais.

A animação, dirigida pelo americano Mark Osborne, traz uma nova narrativa para esse clássico da literatura infantojuvenil. Uma garotinha acaba de se mudar com a mãe, uma controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja aprovada em uma escola conceituada.

O que ela não esperava é que a filha se tornasse amiga de um velhinho que mora na casa ao lado da dela. O senhor conta para a menina todas as histórias que ouviu do Pequeno Príncipe, um menino que vive em um asteróide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra. Aos poucos, a garotinha percebe que a vida não pode ser tão séria quanto sua mãe prega. E que há algo de precioso na infância e que se deve carregar para sempre. 

O tipo de animação usado para retratar o Pequeno Príncipe é muito bacana. Parece que ele é feito de papel machê. A parte em que ele conhece a raposa é muito tocante. As lições de que "você se torna responsável por aquilo que cativas" e que "o essencial é invisível aos olhos" realmente nos faz refletir e ficam pra toda a vida.

Eu nunca li o livro e não sei o final, mas o filme toma algumas liberdades criativas interessantes, embora elas quebrem um pouco a narrativa, na minha opinião. A amizade entre o velho e a menina é algo lindo de se ver, mas quando ele vai parar no hospital, ela se vê impelida a ajudá-lo e a descobrir o fim da história do Pequeno Príncipe por si só.

E é aí que o filme fica mais sombrio, mostrando um planeta distante, similar ao nosso, onde todos sofreram uma lavagem cerebral e o Príncipe deixou de ser criança. Mesmo que tudo não passe da imaginação da garotinha, a ruptura é grande demais em relação ao que foi mostrado até então. Cabe a ela fazer o menino acordar deste transe e libertar as estrelas que farão as pessoas sonharem outra vez.

Vi o filme em francês, legendado, numa sessão 3D (senti pouca diferença). O Pequeno Príncipe é sim um filme que vale a pena ser visto e que desperta na gente aquela sensação nostálgica da infância. E se tem um moral no final é justamente este: nunca abandone a criança dentro de você!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

#EmptyInhotim

A partir de hoje, 4 de agosto, quem visitar o Inhotim (@inhotim) vai poder fotografar dentro das galerias do parque. A novidade passa a valer após o Instituto, em colaboração com o Instagram, realizar o primeiro Empty do Brasil. A ação, batizada de #EmptyInhotim, reuniu 14 Instagrammers de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo para registrar o Instituto vazio, além de experimentar, em primeira mão, a possibilidade de fazer fotos de dentro dos pavilhões.

O #Empty já aconteceu em instituições como o Metropolitan Museum of Art, em Nova York, e a Tate Modern, em Londres. A experiência permite que os Instagrammers vivenciem momentos sem precedentes, registrados e compartilhados no Instagram com fotos e vídeos. Agora, é a vez do público geral aproveitar as áreas internas das galerias para exercer o olhar fotográfico.

Mas existem algumas regras para as fotos dentro das galerias do Inhotim: não é permitido o uso de flash, tripé, pedestal ou qualquer outro suporte para câmeras; e não é permitida a realização de sessão de fotos profissionais.