quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mostra Stanley Kubrick – De olhos bem abertos

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, dará início à retrospectiva integral do cineasta Stanley Kubrick. Durante 20 dias, o público poderá conferir todos os filmes do diretor, reunidos em 13 longas-metragens e três curtas, em película e formato digital, além do documentário Stanley Kubrick: Imagem de uma vida, de Jan Harlan. Dois destaques na programação são as sessões comentadas durante toda a maratona e um curso sobre a obra de Kubrick, além de debates.

Com estética ímpar, Kubrick influenciou toda a indústria cinematográfica, desde a década de 1950, e sua obra foi e ainda é constantemente apropriada pela cultura pop. Dono de um perfeccionismo facilmente identificado em seus filmes, Kubrick foi um cineasta que buscou investigar a natureza humana e a dimensão paradoxal do homem, por meio de diferentes representações.

O público poderá conferir clássicos como "O Iluminado" e "2001- Uma odisseia no Espaço" em qualidade digital nunca antes exibida em Belo Horizonte. Dos 13 longas de Kubrick, 12 serão exibidos em DCP, qualidade digital equivalente à película de 35mm. "A Morte Passou Perto", de 1955, será o único filme exibido em película. O formato dos curtas metragens e do documentário também será digital (BluRay e DVD). Cada um dos longas de Kubrick terá, no mínimo, 3 sessões durante os 20 dias de mostra, em Belo Horizonte.

35 horas ininterruptas

Seguindo o modelo de sucesso da Mostra Hitchcock, realizada em agosto de 2013, Stanley Kubrick – De olhos bem abertos também terá a sua maratona. Desta vez, logo na abertura. A maratona tem início às 14h, da sexta-feira, dia 8 de agosto, com a exibição de "O Grande Golpe". Durante a tarde e início da noite, a programação segue com "Glória feita de sangue", às 16h, seguida de "Dr. Fantástico", às 18h.

A partir das 20h15, com "Nascido para Matar", a maratona passa a ter exibição simultânea entre o Cine Humberto Mauro e os Jardins Internos do Palácio das Artes. Entre 22h45 e 5h da manhã, o público poderá se deliciar com os clássicos "2001- Uma odisséia no espaço", "Laranja Mecânica" e "O Iluminado". Quem conseguir vencer a maratona e assistir a "O Iluminado", no Cine Humberto Mauro, terá direito a um kit de café da manhã!

Às 9h, a programação volta a ser exibida somente na sala de cinema, com o filme "Lolita", seguido de "Spartacus" às 12h15, "Barry Lyndon", às 16h, encerrando com "De olhos bem fechados" às 19h30 – último filme dirigido Kubrick. Todas as sessões serão seguidas de um breve comentário feito por pesquisadores e estudiosos convidados.

SERVIÇO

Mostra Stanley Kubrick – De olhos bem abertos
Local: Cine Humberto Mauro – Av. Afonso Pena, 1537 - Centro
Período: 8 a 28 de agosto de 2014
Entrada gratuita
Informações para o público: (31) 3236-7400

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Quem sabe ainda sou uma garotinha...

A capital mineira receberá em breve "Cássia Eller - O Musical". Esse é o primeiro espetáculo que traz aos palcos a história de Cássia Eller, uma das mais importantes cantoras brasileiras, que partiu com menos de 40 anos, sendo 20 dedicados à música. 

Com direção de João Fonseca e Viniciús Arneiro, texto de Patrícia Andrade, direção musical de Lan Lan e codireção musical de Fernando Nunes, o espetáculo faz temporada no Centro Cultural Banco do Brasil, em Belo Horizonte

O papel-título é interpretado por Tacy de Campos, atriz e cantora de Curitiba, que foi escolhida entre mais de 1000 candidatas que se inscreveram para as audições, quando foi definido também todo o elenco, sendo eles: Eline Porto, Emerson Espíndola, Evelyn Castro, Jana Figarella e Thainá Gallo.

Roteiro

O texto de Patrícia Andrade flagra Cássia ainda antes do início da carreira e acompanha toda a sua trajetória musical - dos primeiros passos como cantora a sua explosão nacional - sem deixar de lado seus amores, em especial Maria Eugênia, sua companheira com quem criou o filho Chicão. A autora fez um amplo mergulho na obra de Cássia e entrevistou familiares e amigos que a ajudaram a construir um mosaico fiel sobre a história da cantora.

Set List

A direção musical é de Lan Lan, que tocou anos com Cássia e tem total propriedade na obra da cantora. O roteiro passeia desde uma criação autoral quase obscura, como ‘Flor do Sol’, até algumas canções que ficaram imortalizadas por ela, como ‘Malandragem’ (Cazuza/Frejat), ‘Socorro’ (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz) e ‘Por enquanto’ (Renato Russo). O amigo Nando Reis, que é também personagem do espetáculo, comparece com várias composições no repertório, como ‘All Star’, ‘O Segundo Sol’, ‘Relicário’, ‘Luz dos Olhos’, ‘E.C.T’, entre outras.

SERVIÇO: “CÁSSIA ELLER – O MUSICAL”

Classificação etária: 14 anos / Duração: 125 minutos
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Praça da Liberdade, 450 – TEATRO 01
Datas: de 08 de agosto a 01 de setembro (sexta a segunda-feira)
Horários: sextas e segundas-feiras, às 20h / Sábados e domingos às 19h
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) – na bilheteria do teatro e no site: www.veloxtickets.com.br
Informações: 31 3431-9400

terça-feira, 22 de julho de 2014

Dalí + Dante em BH

Em cartaz na Academia Mineira de Letras até 17 de agosto, a exposição "Dalí - A Divina Comédia" conta com 100 ilustrações do mestre do surrealismo, Salvador Dalí, para uma das principais obras da literatura universal, "A Divina Comédia", de Dante Alighieri. 

Salvador Dalí (1904-1989) criou uma centena de aquarelas - uma para cada um dos poemas épicos que compõem a obra - entre 1950 e 1960 por encomenda do governo italiano, no âmbito das comemorações dos 700 anos do nascimento de Dante (1265-1321). As gravuras percorrem a viagem imaginária do poeta, desde os círculos infernais, acompanhado por Virgílio, até ao centro da terra, onde encontra Lúcifer. Depois regressando à superfície terrestre, sobe a montanha do purgatório para, guiado pela sua amada Beatriz, ser admitido no paraíso.

A proposta visual da exposição respeitou a estrutura sequencial dos cantos do Poema Sagrado de Dante. A primeira sala é dedicada ao Inferno, com 34 imagens, um segundo espaço corresponde ao Purgatório, e o terceiro ao Paraíso, com 33 quadros cada. Proveniente de uma coleção privada da Espanha, o acervo de gravuras pretende conduzir o público a uma viagem a partir desse diálogo enriquecedor entre literatura e artes visuais.

"Dalí - A Divina Comédia", que estreou em julho de 2012 no Rio de Janeiro - passando posteriormente por Curitiba, Recife, São Paulo e Salvador -, é uma rara oportunidade de ver o trabalho do artista espanhol, que também retratou outras obras da literatura de autores como André Breton e Miguel de Cervantes ("Dom Quixote"). Se aprofundar mais na poética de Dante, cuja "Divina Comédia" também já foi retratada por mestres como Botticelli, Doré, Bouguereau e Barceló, ajuda a entender a força e a permanência de imagens poéticas presentes no imaginário popular e que tiveram origem na obra do italiano.

Serviço

Dalí - A Divina Comédia
Quando: 18 de julho a 17 de agosto, visitação de quarta a domingo, 9h às 19h
Onde: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1466 – Centro)
Quanto: entrada gratuita
Classificação: livre
Mais informações: (31) 3222-5764

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Quem ri por último...

Andy Warhol profetizou que “um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama”. Em um mundo repleto de BBBs e celebridades dos mais diversos tipos, esse momento parece ter chegado, trazendo consigo uma nova questão: como se manter no topo? É sobre esses tempos de vale tudo para conquistar e seguir sob os holofotes, onde a aparência se sobrepõe à essência, que se debruça o espetáculo ‘Quem Ri Por Último Ri Melhor’, texto do famoso escritor americano Douglas Carter Beane, indicado ao Tony em 2007.

Apresentado pelo Vivo EnCena e com assinatura de Artur Xexéo, a versão brasileira faz temporada em Belo Horizonte, com apresentações de 08 a 10 de agosto, no Teatro Sesiminas (sexta e sábado, às 21h, e domingo às 19h). Com direção de Cininha de Paula, a montagem tem Danielle Winits, Júlio Rocha, Rainer Cadete e Sara Freitas no elenco.

Danielle Winits interpreta Dione. Famosa agente de atores, ela procura manter em evidência seu pupilo, o astro de cinema Mateus (Júlio Rocha), mas precisa ainda proteger a imagem do galã, escondendo sua sexualidade. O problema se agrava quando Mateus conhece Alex (Rainer Cadete), um garoto de programa, e os dois se apaixonam. O próprio Alex, contudo, não tem certeza das suas escolhas, pois tem uma namorada, Helena (Sara Freitas). Esta relação faz Mateus repensar suas escolhas, e uma teia de mentiras, sombras e aparências fica prestes a se romper.

Após a sessão do dia 09 (sábado), haverá um bate-papo dentro da série “Encontros Vivo EnCena”, com as participações dos artistas.

SERVIÇO

‘Quem Ri Por Último Ri Melhor’
Data/Horário: 08 a 10 de agosto (sexta e sábado, às 21h, e domingo às 19h)
Local: Teatro Sesiminas
Valor ingressos: R$ 70,00 (inteira) / R$ 35,00 (meia entrada)
*Descontos: na compra de uma inteira, cliente Vivo Valoriza ganha outro ingresso.
Posto de vendas: Ingresso.com e bilheteria do teatro
Duração: 90 minutos.
Classificação: 14 anos.
Informações: (31) 3889-2003

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Shrek, Burro e cia em BH



O monstruoso sucesso de "Shrek – O Musical" faz curta temporada em Belo Horizonte. O espetáculo conta a história do carismático ogro que luta contra um nobre trapalhão pelo amor de sua princesa Fiona. Tudo com a espirituosa e perspicaz ajuda de seu amigo Burro. E as peripécias dessa saga são cantadas e contadas de forma singular pela produção brasileira, num conjunto cenográfico que transpõe fantasticamente a plateia para o pantanoso e divertido mundo de Shrek.

Baseada no original da DreamWorks Theatricals, a versão brasileira de "Shrek – O Musical" tem direção de Diego Ramiro. Claudio Botelho, nome que é excelência em produções musicais brasileiras, assina as versões das músicas para o português. O texto assinado por Cristina Berio foi adaptado para conquistar o público no Brasil. Essa dobradinha, aliada à coreografia de Caio Nunes, é apenas uma das combinações que vão prender o espectador por toda a hilariante jornada.

Entre os muitos efeitos surpreendentes que enriquecem o espetáculo, vale ressaltar o ilusionismo de Issao Imamura, que, como num passe de mágica, faz levitar a princesa Fiona, para delírio da plateia.

Aplaudido por mais de 2,5 milhões de pessoas nos países por onde passou (EUA, Inglaterra, Espanha, Itália) , "Shrek – O Musical" estreou no Rio de Janeiro, onde permaneceu por cinco meses. Na curtíssima temporada curitibana, também foi aplaudido por milhares de pessoas, em sessões lotadas. Chegou em São Paulo em setembro de 2013, onde permaneceu durante 3 meses com um público de 70 mil pessoas. Em 2014 sai em turnê pelo Brasil e em julho é a vez de Belo Horizonte receber o premiado espetáculo.

Curiosidades monstruosas

Assim como o ogro, "Shrek – O Musical" tem números de peso:
  • Mais de 100 profissionais envolvidos entre elenco, músicos, produção e técnicos
  • Mais de 200 empregos diretos e indiretos
  • 90 cenários, 200 figurinos
  • 20 kg é o peso do figurino de Shrek
  • 100 quilos distribuídos em 10 metros constituem a personagem Dragona, imenso boneco operado por 4 profissionais
  • 3,5 toneladas de gelo foram consumidas somente na primeira temporada
  • “Shrek The Musical” foi a primeira produção da DreamWorks Theatricals, divisão da gigante DreamWorks Animation. A superprodução teve grande sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, onde estreou em 2008 e foi indicada a oito Tony Awards.
  • No Brasil, Shrek – O Musical ganhou o prêmio ‘Arte e Qualidade Brasil’ na categoria de melhor espetáculo em versão brasileira.
Serviço

Shrek – O Musical
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes - Av.Afonso Pena, 1537, Centro
Datas e horários:
18 de julho – 20h
19 de julho – 15h e 20h
20 de julho – 15h e 20h
Ingressos – à venda no www.ingresso.com e na Bilheteria do Palácio das Artes
Plateia 1 e 2 - R$ 82,50 (meia) | R$ 165 (inteira)
Plateia Superior: R$ 60 (meia) | R$ 120 (inteira)
É possível adquirir ingressos para a Plateia Superior por R$ 50,00 por meio do Vale Cultura. O trabalhador deve ir até a bilheteria do Palácio das Artes e apresentar o cartão Vale Cultura fornecido pela empresa onde trabalha. Número limitado de ingressos.
Classificação livre – menores de 12 anos devem estar acompanhados por um responsável
Informações: 31 3884 7447

terça-feira, 15 de julho de 2014

Minha mulher se chama Maurício

Após dezesseis anos, os atores mineiros Maurício Canguçu e Ilvio Amaral (do espetáculo “Acredite, um espírito baixou em mim”) retornam aos palcos no estilo que os consagrou: a comédia.

No próximo dia 17, a dupla estreia seu mais novo espetáculo, com direção de Cininha de Paula: “Minha mulher se chama Maurício”.

A montagem tem uma equipe de peso nacional. Ilvio e Maurício dividem os palcos com a paulista Karina Marthin (atriz de Pé na Cova da TV Globo) e o mineiro Guilherme Oliveira – ator de várias comédias conhecidas do público, tais como “Acredite, um espírito baixou em mim” e “Alfredo virou a Mão”.

A tradução do texto francês de Raffy Shart é de Jacqueline Laurence. A comédia trata de uma situação hilariante e inusitada: Maurício Coelho (Maurício Canguçu) é membro de uma associação sem fins lucrativos que arrecada donativos aos menos favorecidos. Ao chegar à casa de Jorge (Ilvio Amaral) e Marion (Karina Marthin), ele se vê em uma situação inesperada.

Após mais uma briga do casal, é solicitada a ajuda de Maurício. Ele é convidado a se passar por esposa de Jorge para resolver a questão do imbróglio que envolve marido, mulher e amante. Acontece que o plano traçado pelos dois toma outro rumo. Eles perdem o controle da situação, após a chegada do marido da amante de Jorge, o truculento Roger (Guilherme Oliveira).

Roger, movido pelo ciúme, vai ao apartamento pra resolver a questão, quando se depara com Maurício, já se passando por Marion. Roger se apaixona por aquela mulher esquisita e passa a assediá-la. Pronto! A confusão está formada.

“Minhas mulher se chama Maurício” já recebeu montagens de grande sucesso ao redor do mundo. Só agora ganha sua versão brasileira traduzida especialmente para Maurício e Ilvio com estreia em Belo Horizonte na próxima semana.

Serviço:

Espetáculo: Minha Mulher se Chama Maurício
Temporada: 17 a 27 de julho
Local: Teatro Alterosa, Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta
Horário: Quinta, sexta e sábado: 21h. Domingo: 19h
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia), R$ 20,00 (postos Sinparc)

sábado, 5 de julho de 2014

Alguns infinitos são maiores que outros


Assim que fiquei sabendo que "A Culpa é das Estrelas", de John Green, ia virar filme, corri para ler o livro. É que como em 90% dos casos as adaptações cinematográficas costumam ser inferiores às obras literárias, quis tirar a prova.

Gostei muito do livro (que é daqueles em que se lê em poucos dias). Apesar do tema denso - o câncer na adolescência, os protagonistas não ficam se vitimizando... zombam com frequência de suas próprias limitações, ao mesmo tempo em que fazem perguntas e se indagam sobre a vida, a morte e seus legados. Poucas vezes vi um humor tão ácido e irônico em personagens tão jovens, porém maduros.

Bem, mas se você não leu o livro nem viu o filme, vamos à história: Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Com dificuldades respiratórias, ela precisa se adaptar à nova vida. Deixa de frequentar a escola e passa a estudar por conta própria, enquanto carrega um cilindro de oxigênio pra cima e pra baixo.

Forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão, ela conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que precisou amputar uma perna devido ao câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo.

Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.


Um dos pontos altos do livro/filme é a viagem de Hazel e Gus para Amsterdã, na Holanda, onde eles vão se encontrar com o autor de "Uma Aflição Imperial", livro de cabeceira de Hazel. Como o livro termina no meio de uma frase, os dois, movidos pela curiosidade, querem saber dos desdobramentos da história. O que não esperavam era se deparar com um homem amargo, alcoólatra e pouco receptivo (numa ilustre participação do ator Willem Dafoe).

A adaptação para a telona foi bem feita, apesar dos tradicionais cortes que sempre acontecem. Neste caso, uma amiga de Hazel nem é citada, a venda do balanço da casa dela é deixada de lado, a família de Gus pouco aparece, o desfecho de "Uma Aflição Imperial" escrito por Gus e deixado para Hazel nem é mencionado... mas isso não prejudica o andar da história.

Shailene e Ansel, que já haviam trabalhado juntos em "Divergente", são ótimos atores, carismáticos, e têm uma boa química entre si. O amor dos dois é acompanhado sempre de perto pela possibilidade da morte, o que vai preparando o espectador para encarar o pior, como que numa tentativa de nos blindarmos caso algo de ruim aconteça. Bobagem! Até parece que dá para segurar as lágrimas nessas horas... se eu chorei lendo o livro, imagina com o filme!

"A Culpa é das Estrelas" já é uma das boas surpresas do ano. Um filme sensível e tocante que vai te fazer refletir sobre a brevidade da vida.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Todos amam a cidade maravilhosa

Já saiu o trailer de “Rio, Eu Te Amo”, filme dirigido por alguns dos mais consagrados diretores do cinema. O longa reúne os mais diversos tipos de relações e de amores: os jovens, os roubados, os não correspondidos, os relâmpagos e até os tímidos.

23 estrelas nacionais e internacionais integram o elenco, entre elas, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Vincent Cassel, Jason Isaacs, Cláudia Abreu, John Turturro, Emily Mortimer, Marcelo Serrado, Harvey Keitel e Vanessa Paradis. Eles vivem histórias emocionantes nos principais cenários da Cidade Maravilhosa, como a Praia de Copacabana, o Pão de Açúcar, as ruas do Vidigal e o Theatro Municipal.



Com estreia marcada para 11 de setembro, o filme brasileiro integra a franquia “Cities of Love”, iniciada com a produção de “Paris, Eu Te Amo”, que abriu o Festival de Cannes em 2006. 

O sucesso deste primeiro trabalho convenceu Emmanuel Benbihy, criador do projeto, de que ele deveria percorrer outros continentes e cidades, como Nova York e Xangai. Assim, o segundo filme “Nova York, Eu Te Amo” ficou pronto em 2009. A partir daí, o produtor começou a licenciar a franquia para produtores estrangeiros, como ocorreu no caso do “Rio, Eu Te Amo”.