terça-feira, 28 de julho de 2020

2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo online

Cena do documentário "Eu tenho uma foto", de 2017, um dos destaques da Mostra

Fica em cartaz, de 29 de julho a 23 de agosto, a 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo. O evento integra as celebrações dos sete anos do CCBB BH, comemorados no mês de agosto.

A mostra apresenta uma seleção de 24 títulos feita pelo produtor e curador Amro Saad, egípcio naturalizado brasileiro. São obras realizadas entre 2011 e 2019 que revelam a nova geração de cineastas egípcios em documentários e ficções de diversos gêneros – da comédia ao terror. 

Mergulhada no contexto pós 2011, a mostra evidencia a quebra de paradigmas e traz um novo olhar sobre o entendimento e a percepção dos egípcios sobre sua própria identidade e estilo de vida.

Entre os destaques estão o filme de terror O elefante azul 2 (2019), de Marwan Hamed, o maior sucesso de bilheteria da história do cinema egípcio; o documentário Joana d'Arc Egípcia (2016), de Iman Kamel, que discute as experiências das mulheres egípcias após a revolução de janeiro de 2011; a comédia Como um palito de fósforo (2014), de Hussein Al Imam, que homenageia as grandes estrelas da Era de Ouro do cinema egípcio; e Eu tenho uma foto (2017), documentário de Mohamed Zedan que conta a história do cinema egípcio através da trajetória de Motawe Eweis, figurante que trabalhou em cerca de mil filmes, desde os anos 40 até hoje.

A programação é gratuita. Todos os dias serão exibidos dois filmes. 
Ficou curioso? Você, assim como eu, nunca viu um filme egípcio? Então acesse http://www.cinemaegipcio.com e confira!

E para uma imersão completa no Egito, o público pode fazer uma visita virtual 360º na exposição sobre o Egito Antigo, realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil. É só visitar o site http://www.culturabancodobrasil.com.br/
 

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Elza Soares comemora 90 anos com a live "Elza in Jazz"

Uma das maiores divas da música e da cultura brasileira completa 90 anos: Elza Soares. A cantora escolheu o clima de jazz para embalar sua comemoração e, no sábado, 25 de julho, fará uma live especial com clássicos e hits da carreira. 
O show será transmitido pelo Canal Like (530 da Claro), ao vivo, a partir das 21h. A apresentação também será destaque simultaneamente no canal oficial da cantora no Youtube e no canal 500 da Claro.
Batizada de Elza in Jazz, a live contará com a aniversariante e um quarteto de peso para acompanhá-la: Jorge Helder (baixo acústico), Gabriel de Aquino (violões e guitarra), Márcio Bahia (bateria) e Netão (backing vocal). 
Na véspera do show, Elza lança a inédita "Negão Negra", com participação de Flávio Renegado. E, no sábado, ela canta a música ao vivo pela primeira vez.
Entre os sucessos, Elza vai soltar a voz e animar a noite de sábado com “Juízo final”, “Malandro”, “Meu guri”, “Volta por cima”, “Mulher do fim do mundo”, “Maria de Vila Matilde”, “O tempo não para” e “Carinhoso”.
Serviço:
Elza in Jazz
No Canal Like (530 da Claro) e no canal 500 da Claro
Sábado, dia 25 de julho, às 21h

terça-feira, 21 de julho de 2020

Seis momentos inesquecíveis de Naya Rivera em Glee

Tenho certeza que a notícia da morte da atriz Naya Rivera pegou todo mundo de surpresa, principalmente aqueles que estavam acostumados a vê-la no seriado Glee.

Ela estava desaparecida desde o dia 8 de julho, após um passeio de barco com o filho. O garoto de 4 anos foi encontrado sozinho e afirmou que sua mãe o ajudou a subir à embarcação antes de desaparecer. Que tristeza! Só de pensar nele lá, sozinho, sem a mãe por perto, é de cortar o coração...

Após dias de buscas, a polícia do condado de Ventura, na Califórnia, encontrou Naya na segunda-feira, dia 13. O corpo foi submetido a raio-X e uma autópsia completa foi realizada. Não foram encontrados machucados, doenças ou indícios de que ela tenha consumido drogas ou álcool. Ou seja, a causa da morte foi mesmo afogamento acidental.

A atriz americana tinha 33 anos e também era modelo e cantora. Ela ficou conhecida como a Santana no seriado musical Glee, mas também fez participações especiais em vários programas, incluindo Um Maluco no Pedaço, Baywatch e CSI: Miami.

Para relembrar um pouco da trajetória dela em Glee, eu separei aqui seis momentos marcantes, um de cada temporada do seriado.

1ª Temporada: The boy is mine

Nesse número, Santana e Mercedes "duelam" pelo amor de Puck, interpretando um sucesso de Brandy e Monica.



2ª Temporada: Me Against The Music

Santana e sua amada Brittany cantam um sucesso de Madonna e Britney Spears, com referências claras ao videoclipe original das duas.



3ª Tempoarada: Smooth Criminal

Aqui, Santana e Sebastian (do coral concorrente Warblers) interpretam um clássico de Michael Jackson, apenas ao som de dois cellos. Ficou incrível!



4ª Temporada: Girl on Fire

Nesse episódio Santana volta de NY e tenta reconquistar Brittany, que a essa altura estava namorando Sam. Ela canta um hit de Alicia Keys.



5ª Temporada: Toxic

No 100º episódio da série, as cheerleaders interpretam "Toxic" da Britney Spears, em ritmo de tango.



6ª Temporada: Hand in My Pocket / I Feel the Earth Move

Aqui temos um dos famosos mashups da série, quando eles juntam uma ou mais músicas, no caso um sucesso da Alanis Morissette e outro da Carole King. Com direito a um pedido de casamento no final.



sexta-feira, 17 de julho de 2020

Cinco momentos do filme "Adú" que partiram meu coração

Estava procurando um filme pra assistir na Netflix e me deparei com Adú, um dos TOP 10 da plataforma essa semana. A sinopse não era muito conclusiva... "Três pessoas, três histórias e uma coisa em comum: a África". Resolvi arriscar. 

Pronto, o estrago foi feito. Não que o filme seja ruim, longe disso. Mas definitivamente eu não estava preparado para o que estava por vir. E é bom você se informar pra não desidratar de tanto chorar, que foi o que aconteceu comigo. 

A produção original, dirigida por Salvador Calvo, traz três histórias paralelas que se cruzam em algum momento: um ativista que luta para combater a caça ilegal de elefantes e que tem problemas com a filha jovem; um guarda civil que trabalha no departamento de imigração e precisa lidar com a morte de um refugiado que tentava cruzar a fronteira ilegalmente; e a do garotinho Adú, um menino de seis anos que está fugindo do país junto com a irmã mais velha.

É justamente o drama da criança que dá nome ao filme a história mais comovente. Eu sei que é um ator mirim, mas Moustapha Oumaru, no papel de Adú, nos passa uma credibilidade tão grande na tela que eu só enxergava nele o refugiado. É tanto sofrimento durante o longa-metragem que a única vontade que eu tinha era de abraçá-lo, cuidar dele e dizer: "Fique tranquilo que tudo vai terminar bem..."

No vídeo abaixo eu aponto os cinco momentos do filme que partiram meu coração. Claro que contém spoilers, então só assista se você já tiver visto o filme.


Veja abaixo o trailer legendado do filme, que é inspirado em milhões de histórias reais (infelizmente)...

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Vem aí: Project Power, com Foxx e Santoro

"Se houvesse uma pílula que pudesse lhe dar 
cinco minutos de puro poder, você a tomaria?”
A Netflix divulgou hoje o trailer da sua nova superprodução. É o filme Project Power, ficção-científica dirigida por Henry Joost e Ariel Schulman e com roteiro de Mattson Tomlin. 

A história gira em torno de um policial (Joseph Gordon-Levitt) que se une a um veterano do exército (Jamie Foxx) e uma traficante adolescente (Dominique Fishback) para lutar contra criminosos que usam uma misteriosa pílula capaz de liberar superpoderes aleatórios em seus usuários por cinco minutos.

Dá só uma olhada:

Achei o trailer bem legal e os efeitos especiais são de primeira. Pelo visto, entre os poderes adquiridos por quem toma a pílula estão fogo, gelo e até ficar com a pele ultra-resistente (a bela atingindo o rosto de Gordon-Levitt em câmera lenta e formando aquelas ondas de impacto ficou show!).

Rodrigo Santoro, ao que tudo indica, interpreta alguém por trás da fabricação da droga. 

Project Power estreia no dia 14 de agosto.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Cinema e longevidade no Centro Cultural UFMG


O CineCentro, projeto audiovisual do Centro Cultural UFMG, traz, neste mês de julho, filmes que se debruçam sobre o envelhecimento humano.

A seleção apresenta narrativas ficcionais de diferentes países e demostra como a representação da "velhice" e dos "velhos" nas películas cria possibilidades de contraposições de ideias preconceituosas e estigmatizações, gerando novos sentidos e significados sobre a longevidade da vida.

Os filmes podem ser  assistidos através de links disponibilizados todas as terças e quintas-feiras nas Redes Sociais do Centro Cultural UFMG, pelo Facebook, Instagram e Youtube, ou no site ufmg.br/centrocultural.

Se liga na programação:



14.07 –  Chá com Mussolini  (Reino Unido, Itália, 16 anos, Direção: Franco Zeffirelli, 1999, Legendado,117').


Cinco mulheres formam um grupo excêntrico e adotam um menino italiano que pretendem transformar em um lorde inglês. Durante a Segunda Guerra Mundial suas vidas passam por mudanças e o menino, agora um rapaz, retribui o favor que elas lhe fizeram.



16.07 –  O violinista que veio do mar  (Reino Unido, Livre, Direção: Charles Dance, 2004, Dublado, 104').


A história de duas irmãs (Judi Dench e Maggie Smith) que salvaram um jovem violonista (Daniel Brühl) que veio do mar após um naufrágio. Mesmo com as barreiras da língua, uma estreita relação surge entre as irmãs e o estrangeiro.



21.07 – O filho da noiva – (Argentina, Espanha, Livre, Direção: Juan José Campanella, 2001, Legendado, 123').


Rafael (Ricardo Darín) está enfrentando problemas em seu restaurante e vive em crise por não dar atenção à mãe (Norma Aleandro), ao filho e à namorada (Natalia Verbeke), mas reencontra um amigo de infância (Eduardo Blanco) que o ajuda a mudar o olhar que tem sobre a vida.



23.07  Copacabana  (Brasil, 14 anos, Direção: Carla Camurati, 2001, 90').


Às vésperas de completar 90 anos, Alberto (Marco Nanini) vive uma crise pessoal em que recorda dos fatos mais marcantes de sua vida, todos eles de alguma forma ligados ao bairro de Copacabana. Enquanto isso, seus principais amigos preparam uma festa surpresa, dispostos a comemorar mais um aniversário de Alberto.



28.07  Apenas o Começo  (USA, 12 anos, Direção: Ron Shelton, 2017, Dublado, 91').

Duke (Morgan Freeman) gerencia um resort de luxo em Palm Springs, na Califórnia, que hospeda vários idosos. Sua popularidade é afetada com a chegada de um novo visitante, Leo (Tommy Lee Jones). Os dois rivalizam em tudo, até que descobrem o passado um do outro.




30.07  Nebraska  (USA, 12 anos, Direção: Alexander Payne, 2013, Dublado, 115').


Woody Grant (Bruce Dern) é um homem idoso que acredita ter sido contemplado com um milhão de dólares após receber uma carta propaganda pelo correio. Apesar de todo o esforço dos familiares para mostrar que tudo não passa de um mal entendido, Woody é firme na decisão de seguir até o estado de Nebraska para receber seu prêmio. Sensibilizado pelo comportamento do pai, David (Will Forte), o filho mais novo, resolve embarcar e seguir com Woody rumo à fortuna imaginária.


Link do filme: https://www.youtube.com/watch?v=iko5m-Bh0HE    

domingo, 12 de julho de 2020

The Old Guard: a desvantagem da imortalidade

The Old Guard é o lançamento da Netflix
Charlize Theron tem se mostrado uma excelente atriz em filmes de ação. Quem a viu em Mad Max: Estrada da Fúria, Atômica e Aeon Flux - só pra citar alguns - sabe do que eu estou falando. Além de linda, ela é boa de briga. 

Agora podemos vê-la soltando o braço e atirando pra tudo quanto é lado na nova produção da Netflix, The Old Guard (sem título em português). Adaptação de uma HQ escrita por Greg Rucka, o filme traz Charlize no papel de Andromaca (Andy, para os íntimos), a líder de um grupo de mercenários imortais. 

Eles têm séculos de vida e procuram fazer a diferença ao longo da história, defendendo pessoas e causas em que acreditam. Há muito tempo não surgia um novo imortal, até que eles pressentem a chegada de Nile (Kiki Layne), uma soldado em missão no Afeganistão que acaba sendo "morta" em combate.

Recrutada pelo time, ela vai descobrir que ser uma imortal tem seus prós e contras. Nile se vê obrigada a deixar tudo pra trás, incluindo família e amigos. E ainda precisa escapar de uma poderosa organização que deseja roubar seus poderes e usá-los na indústria farmacêutica.

Eu falei da performance de Charlize, mas o grande destaque do filme é mesmo a novata Kiki Layne (que fez Se a Rua Beale Falasse). Andy carrega nos ombros o peso de séculos de imortalidade e a dor de perder pessoas queridas ao longo do tempo. Já Nile tem um frescor e uma certa imaturidade em lidar com o seu novo modo de vida. Essa contraponto fará nascer uma grande amizade, algo como uma mestra e sua discípula.

The Old Guard tem direção de Gina Prince-Bythewood (de A Vida Secreta das Abelhas) e supre bem a nossa carência por um bom filme de ação nesses tempos de quarentena, em que os grandes lançamentos do cinema estão sendo adiados por causa da pandemia de Covid-19. Que bom que temos o streaming!

O final deixa um gancho claro para uma continuação, o que eu achei completamente desnecessário. Mas hoje em dia toda a indústria é pensada assim, não é mesmo? Se der um bom retorno financeiro, que venha o 2, o 3, e por aí vai. Se bem que não será nada mal ver novamente a Charlize Theron empunhando o seu machado em belas cenas de luta...

sexta-feira, 10 de julho de 2020

40 anos sem o "Poetinha"


Vinicius de Moraes morreu no dia 9 de julho de 1980. Mesmo 4 décadas sem um dos nossos maiores artistas, as suas obras musicais continuam entre as mais tocadas no Brasil, segundo um levantamento do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).
 
Tom Jobim foi um dos grandes amigos e parceiros de Vinicius de Moraes e quem lhe concedeu o apelido carinhoso de Poetinha. Com Tom, constam 10 músicas nesse ranking do Ecad. Entre elas, clássicos como “Garota de Ipanema”, um dos ícones da Bossa Nova, “Chega de saudade” e “Eu sei que vou te amar”, que são, inclusive, as três primeiras colocadas.
 
Ainda nesse ranking, Toquinho e Baden Powell fizeram parceria em três canções cada um, apesar da lista ter sido maior do que isso ao longo da carreira deles. Com Toquinho, Vinicius de Moraes escreveu músicas de sucesso como “Aquarela”, “Tarde em Itapoã” e “Regra três”. Já com Powell, os destaques do levantamento do Ecad foram “Berimbau”, “Samba da benção” e “Pra que chorar”.
 
Vinicius de Moraes tem 599 canções e 484 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad. Nos últimos cinco anos, quase 80% dos rendimentos em direitos autorais pela execução pública de música destinados a ele foram referentes aos segmentos de Shows, Música ao Vivo e TVs.
 
É importante ressaltar que seus herdeiros continuam recebendo os direitos autorais pela execução pública de suas músicas. Esse pagamento é assegurado por 70 anos após a morte do autor (ou do último autor, em caso de parcerias), conforme determina a lei do direito autoral (9.610/98).
 
Confira o ranking das 20 músicas de autoria de Vinicius de Moraes mais tocadas nos últimos cinco anos, de 2015 a 2019: 
 
Posição
Música
Autores
 
1
Garota de Ipanema
Tom/Vinicius
 
2
Chega de saudade
Tom/Vinicius
 
3
Eu sei que vou te amar
Tom/Vinicius
 
4
Aquarela
Toquinho/Vinicius/
Mushi/Guido Morra
 
5
Tarde em Itapoã
Toquinho/Vinicius
 
6
Água de beber
Tom/Vinicius
 
7
Berimbau
Baden Powell/Vinicius
 
8
Regra três
Toquinho/Vinicius
 
9
O morro não tem vez
Tom/Vinicius
 
10
Insensatez
Tom/Vinicius
 
11
Onde anda você
Hermano T.homas da Silva/
Vinicius
 
12
Só danço samba
Tom/Vinicius
 
13
Samba da benção
Baden Powell/Vinicius
 
14
Lamentos
Vinicius/Pixinguinha
 
15
Pra que chorar
Baden Powell/Vinicius
 
16
Pela luz dos olhos teus
Vinicius
 
17
Ela é carioca
Tom/Vinicius
 
18
Gente humilde
Garoto/Vinicius/
Chico Buarque
 
19
A felicidade
Tom/Vinicius
 
20
Se todos fossem iguais
 a você
Tom/Vinicius
 
Abaixo, pra você entrar no clima, um pout-pourri com algumas pérolas da nossa MPB com Marília Medalha, Vinícius de Moraes e Toquinho: