quinta-feira, 16 de maio de 2013

Longe de enferrujar

Ontem assisti Homem de Ferro 3. Gostei, mas não tanto quanto os anteriores. Na verdade o meu preferido ainda é o primeiro. A história desta vez se passa após a saga dos Vingadores, quando alienígenas invadiram Nova York e o herói teve que lutar ao lado de Thor, Hulk, Capitão América, entre outros.

O bilionário Tony Stark continua com seu humor sarcástico, soltando piadinhas aqui e ali (para alívio do público - afinal o bom-humor dele é um dos trunfos do filme). Vítima de crises de ansiedade, ele precisa lidar com um novo terrorista, o Mandarim, vivido por Ben Kingsley. Mas engana-se quem acha que ele é o grande vilão do filme. Na verdade ele é uma grande farsa, arquitetada pelo Dr. Aldrich Killian (Guy Pearce), que transforma ex-soldados de guerra mutilados em máquinas de matar. Querendo manter-se no anonimato e cometer seus crimes, ele usa o chinês como bode expiatório. Neste ponto o filme deixa a tecnologia um pouco de lado e parte para o realismo fantástico, com inimigos cuspindo fogo e com braços e pernas incandescentes.

Nesta nova aventura o Homem de Ferro irá contar com a ajuda improvável de um garotinho, de Pepper Potts (Gwyneth Paltrow, mais bonita do que nunca), do Patriota de Ferro (Don Cheadle) e de incontáveis armaduras que ele andou desenvolvendo e que são comandadas por controle remoto por Jarvis (o supercomputador criado por Stark). Duas cenas chamam a atenção pelos efeitos visuais: a destruição da mansão de Tony e o ataque ao Air Force One, avião presidencial. São de tirar o fôlego! Pisque e você já se perde!

É incrível como Robert Downey Jr. conseguiu dar a volta por cima, trocando as manchetes dos tablóides sensacionalistas com seus escândalos por um trabalho bem construído em papéis de destaque, não somente como o Homem de Ferro, como também o de Sherlock Holmes. Ele manda muito bem, sempre. E continua carregando o filme nas costas, com ou sem sua fenomenal armadura.

Como disse no início deste texto, Homem de Ferro 3 não é o melhor deles, mas ainda assim um ótimo filme.  E pela frase pronunciada ao final do longa-metragem, deve vir mais por aí... solo ou com os outros Vingadores, na continuação marcada para 2015.  

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