terça-feira, 17 de abril de 2012

Conto de fadas revisitado - e piorado!


Eu até entendo essa necessidade que Hollywood tem de pegar histórias clássicas e repaginá-las, adaptá-las para um novo tipo de público. Mas o que eles fizeram com a Branca de Neve em Espelho, Espelho Meu não ficou bom não, viu?

Quem dá vida à célebre princesa é Lily Collins, filha do astro da música Phill Collins. Há quem a ache bonita, outros dizem que não - a sobrancelha grossa demais, por exemplo, deixa seu semblante muito carregado. Eu gosto dela.

Julia Roberts, no papel de Rainha Má, rouba a cena, claro. Com seus figurinos exóticos (e muito belos, por sinal), ela dá um tom cômico à personagem.


Os anões, desta vez, pouco lembram os da fábula. Eles têm nomes diferentes, são ladrões e usam pernas de pau. O príncipe também não tem nada daquela imagem que poderíamos esperar. É atrapalhado, interesseiro... mas de bom coração.

Fato é que o filme não empolga. Tirando o castelo, todo o cenário é pobre. A floresta é falsa, daquelas de estúdio. A neve idem. O vilarejo tem meia-dúzia de figurantes. A maçã até aparece, mas Branca de Neve nem pensa em mordê-la. Quem cai no encanto desta vez é o Príncipe, que se transforma num "cachorrinho" (!) ao beber uma poção da Rainha Má. E tem ainda um monstro na floresta, que irá se revelar o pai da protagonista. Muita viagem, né?

Espelho, Espelho Meu parece querer seguir a linha de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton, mas não consegue. Vamos ver se a próxima versão, Branca de Neve e o Caçador, com Charlize Theron e Kristen Stewart, vai nos agradar mais.

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