quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meia-Noite em Paris ressalta o charme da cidade-luz


Ontem assisti o novo filme de Woody Allen, Meia-Noite em Paris, e achei uma delícia! O longa-metragem é leve, despretensioso, e tem uma linda fotografia, o que dá uma vontade incrível de sair do cinema e ir direto para a capital francesa.

A história gira em torno do escritor Gil, vivido por Owen Wilson, que vai para Paris com a família da noiva, uma dondoca chata interpretada por Rachel McAdams.

Em busca de inspiração e deslumbrado com a cidade, ele é misteriosamente transportado aos anos 20, e vai freqüentar as mesmas festas que grandes nomes das artes, como os escritores F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway, o cantor-compositor Cole Porter, o cineasta Luis Buñel e os pintores Salvador Dalí e Pablo Picasso. Querendo ou não, acaba funcionando como uma grande aula de história!


A obra traz uma discussão interessante: a insatisfação que temos com a nossa época. Gil, romântico e saudosista, sonhava em viver nos anos 20, mas ao chegar lá, descobre que esses moradores, por sua vez, preferiam a Belle Époque, e estes, o Renascimento.

Você já pensou nisso? Confesso que já passou pela minha cabeça viver no passado, mas refém da tecnologia que sou, mudei de idéia rapidinho.

Além de Wilson e McAdams, Meia-Noite em Paris conta com um time de estrelas de primeiro escalão: os oscarizados Marion Cotillard, Adrien Brody, Kathy Bates, e até uma ponta da primeira-dama francesa, a cantora Carla Bruni, que interpreta uma guia-turística.

Eu gosto muito dos filmes do Woody Allen. Acrescento Meia-Noite em Paris à minha lista de preferidos, que já conta com Match Point e Tudo Pode Dar Certo. Não deixe de assistir!

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