Ao sair do sanatório e voltar a morar com os pais, ele vai tentar dar um novo rumo à sua vida. Mas a obsessão pela antiga companheira vai tornar o processo ainda mais difícil. Um belo dia, num jantar na casa de amigos, ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma jovem viúva igualmente problemática e misteriosa.
A partir daí acompanhamos o nascimento de um romance improvável, entremeado por crises histéricas, remédios, apostas, partidas de futebol americano e até um concurso de dança! Esse é o resumo de O Lado Bom da Vida, filme que concorre a 8 Oscar este ano.
Eu gostei do filme, apesar de achá-lo meio "esquisito". Ele tem ao mesmo tempo pitadas de drama e comédia romântica que o diferenciam de outros longas do gênero. O ponto forte são mesmo as atuações.
Bradley Cooper deixa de lado o papel de galã e faz um cara transtornado tentando se redimir à família e à sociedade, mesmo que nem sempre consiga. Jennifer Lawrence (a Katniss de Jogos Vorazes) passeia com maestria pelas diferentes nuances de sua personagens Tiff, ora "piriguete", ora louca, ora frágil... forte candidata ao Oscar de melhor atriz, ela já ganhou outros prêmios similares e deve levar a estatueta pra casa.
Robert De Niro e Jacki Weaver, que interpretam os pais de Pat, também estão muito bem (ele mais) e concorrem nas categorias de ator e atriz coadjuvante. Além disso, O Lado Bom da Vida foi indicado a Melhor Filme, Diretor (David O. Russel), Roteiro Adaptado e Edição.
Vale a pena a ida ao cinema. Mesmo com um final previsível, o filme tem uma trilha sonora bem bacana e boas lições de moral. Quem sabe depois de assisti-lo você também não passa a ver mais o lado bom da vida?
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