Para começar tem Krypton. O planeta de origem do herói é mostrado em detalhes, mesmo que estando prestes a explodir. Na primeira meia-hora somos apresentados a Jor-El (Russel Crowe), que percebendo que sua terra-natal iria entrar em colapso, decide mandar o filho ainda bebê em uma nave espacial rumo ao planeta Terra, levando com ele importantes informações de seu povo. Contrariado com tal atitude, o General Zod (Michael Shannon), que havia tentado dar um golpe e assumir o poder, tenta impedir a iniciativa, mas acaba preso e condenado a ficar vagando numa espécie de buraco-negro.
Booom! Krypton explode. Já na Terra, somos apresentados ao jovem Clark (Henry Cavill), um homem de 33 anos, instrospectivo, que pula de emprego em emprego, sempre "engolindo sapos". Em vários flashbacks, descobrimos porque ele é assim. Sem entender direito suas origens, ele sabe que há algo que o torna diferente das outras pessoas - e o diferente causa medo. Receoso de ver o filho sofrer, seu pai adotivo, Jonathan Kent (Kevin Costner), o incentiva a não demonstrar e a controlar seus poderes, por mais difícil que isso seja. Clark se vê obrigado então a buscar um certo isolamento porque não consegue resistir aos salvamentos das pessoas. E ele sempre precisa sumir do mapa para não criar problemas para os pais.
Quando uma antiga nave é descoberta no Ártico, Clark vai para lá e acaba ativando um holograma do seu verdadeiro pai, que explica a ele suas origens e o real motivo de estar ali. Mas o terrível Zod conseguiu se libertar e encontrou seu paradeiro. Ciente de que também é um alienígena, o agora então Superman sabe que enfrentará a incompreensão de todos e se entrega. Mas ao descobrir que Zod está disposto a acabar com os humanos e reconstruir Krypton, ele decide lutar, tendo como aliada a repórter investigativa Lois Lane (Amy Adams). A partir daí meu amigo, é cena de ação que não acaba mais! Lutas incríveis e intermináveis, explosões, cidades destruídas... tudo com os mais modernos efeitos visuais.
Mesmo quem não acompanha as HQs sabe que Lois e Clark formam um par romântico. Mas em O Homem de Aço é visível como eles quiseram destacar o papel da repórter. Ela sempre está em situação de risco, se intrometendo, e a gente sabe que o Superman vai sair de onde estiver para salvá-la de suas inúmeras quedas, antes que ela se esborrache no chão! Outro ponto: o fato do herói ter uma conduta ética acima da média. Ele só mata em casos extremos, e esse dilema irá acompanhá-lo eternamente. Se ele realmente quisesse acabar com Zod rapidamente, talvez uma dezena de prédios de Metrópolis teriam sido poupados, hehehe! Mas ele é o Superman, né?
Ótimas interpretações, bom roteiro, diálogos interessantes... tudo isso coloca O Homem de Aço entre os melhores filmes de super-heróis já feitos. E o final é perfeito para uma continuação que, dizem, terá a participação do Batman. Já tem gente roendo as unhas de tanta ansiedade!
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