No longa-metragem acompanhamos a batalha de quatro jovens advogados que chegaram à tão temida última etapa, a prova oral. São eles: o gaúcho Rogério Carlos (Fábio Porchat), que sofre com a pressão do pai para fazer frente a famigerada "macheza" gaúcha; o paulista Bernardinho (Rodrigo Pandolfo), um nerd careta que quer sempre agradar a mãe; o cearense Freitas (Anderson Di Rizzi), supersticioso como ele só; e o carioca Caio (Danton Mello), o típico malandro, que acaba colocando todos numa tremenda enrascada por conta da ideia de conseguir o gabarito da prova faltando menos de 48 horas para o dia D.
Os quatro protagonistas estão muito bem nos papéis e os coadjuvantes seguram o clima de humor, como Pedro Paulo Rangel, Nelson Freitas, Carol Castro e até uma "esforçada" Sabrina Sato, que, cá entre nós, tem atuação sofrível, apesar do corpo escultural. E o Porchat? O cara está na Grande Família, na Porta dos Fundos, na TV a cabo, em inúmeros comerciais de TV... ele é ótimo, super engraçado, mas já estou começando a achar um pouco demais essa superexposição dele.
O filme abusa dos clichês e faz rir mais pelas situações sem sentido do que pela história em si. Tem de tudo lá: anões, travestis, favela, bebedeira, baile funk, macumba... é tudo tão surreal que você precisa desligar o botão da verossimilhança pra se divertir.
No final das contas, tem gente que vai amar, tem gente que vai odiar. Eu fiquei no meio do caminho.
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