Aos poucos, os musicais vão chegando à BH. Depois do ótimo Avenida Q, assisti hoje Peter Pan, espetáculo repleto de efeitos especiais, que ficou em cartaz esse fim de semana no Grande Teatro do Palácio das Artes.
Sob a direção do experiente Billy Bond, o mesmo diretor de O Mágico de Oz, Pinocchio e A Bela e a Fera, a superprodução conta com três telões, imagens em 3D, 10 toneladas de equipamentos, recursos de iluminação, levitações, pirotecnia e efeitos visuais que encantam a plateia.
É claro que a maior parte era composta por pais e seus filhos pequenos, mas um espetáculo desse porte encanta não só as crianças. Eu mesmo fiquei arrepiado em vários momentos. Talvez um ponto negativo seja só a duração: 2 horas é muito tempo, e a garotada acaba ficando impaciente.
Os diálogos e as músicas foram traduzidas para o português. Mais de 200 profissionais teatrais trabalharam na concepção da montagem e na encenação, cantada ao vivo. Ao todo são 27 atores que interpretam 40 personagens. O espetáculo conta ainda com mais de 180 figurinos, quatro cenários giratórios principais e 15 trocas de palco.
A história é a mesma: Peter Pan, garoto que nunca cresce e que vive na Terra do Nunca juntamente com os Garotos Perdidos e a fada Sininho, visita a casa dos Darling e convence Wendy, John e Michael. Ele os convida a viajarem com ele para o lugar onde vive, a Terra do Nunca. Lá, todos enfrentarão a ameaça do temível Capitão Gancho.
Realização
A Black & Red Produções iniciou, em outubro de 2003, o “Ciclo de Homenagem aos Grandes Clássicos da Literatura Infantil”. O projeto contempla quatro grandes produções no melhor estilo Broadway.
A primeira foi O Mágico de Oz, prestigiado por mais de 1 milhão e 800 mil pessoas em toda a América Latina. O segundo espetáculo, Pinocchio - O Musical, estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 500 mil espectadores em todo Brasil. A Bela e a Fera estreou em Junho de 2009, sendo assistida por mais de 800 mil pelo país. E agora foi a vez de Peter Pan. Em 2011 será a vez de Alice no País das Maravilhas.
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