quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Elementar, meu caro leitor...


A referência principal do Sherlock Holmes que eu tenho na memória é o filme O Enigma da Pirâmide, de 1985, e que passava muito na Sessão da Tarde. Ali eu fui apresentado ao detetive mais famoso do mundo.

Quando Guy Ritchie resolveu levar para as telonas uma nova versão, anos mais tarde, eu fiquei um pouco cético, mas gostei do resultado. Na época, me estranhou um pouco a escolha de Jude Law, um astro de primeira linha do cinema, para interpretar o coadjuvante Watson. Mas depois percebi que, apesar de não ser o protagonista, ele é tão importante quanto. E Robert Downey Jr. nem se fala, né? O cara é fera em qualquer papel e até esteve no Brasil para divulgar o 2º longa, que já estreou em 1º lugar nas bilheterias.

A dobradinha está de volta em Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras. Desta vez nosso herói terá pela frente um gênio do crime - o Professor Moriarty, interpretado por Jared Harris. Ele é a mente por trás de uma série de assassinatos, que visam desestabilizar a paz mundial.


O enredo é complexo, cheio de reviravoltas, e seria inútil tentar explica-lo aqui. Fato é que, pra mim, O Jogo de Sombras é um ótimo filme de ação. Isso mesmo, de ação. É como um "Missão Impossível do século XIX"... tem investigação, tiroteio, luta contra o tempo, cenas exageradas, doses de comédia, enfim, bons ingredientes que o tornam uma excelente opção de entretenimento.

O diretor Guy Ritchie usa e abusa de cenas em câmera lenta e em ângulos inusitados. Alguns acham que houve exagero, mas eu gostei. Elas ficaram esteticamente bonitas de se ver. Outra coisa legal são as cenas de luta: Sherlock, um detetive extremamente inteligente, é capaz de deduzir como acontecerá todo o embate. É como se fosse uma prévia do que veremos a seguir.

E o final (que não vou revelar aqui, claro) é ótimo, digno de uma grande sacada. Não deixe de assistir!

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