segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Totalmente dispensável


É isso que eu pensei quando saí do cinema depois de ver Totalmente Inocentes. O longa até tenta ser simpático ao "prestar uma homenagem" a outros favela-movies, tais como Cidade de Deus e Tropa de Elite, mas o resultado fica bem aquém do esperado.



Dirigido pelo estreante Rodrigo Bittencourt e com um elenco de globais, Totalmente Inocentes conta a história de Da Fé (Lucas d'Jesus), um jovem perdidamente apaixonado por Gildinha (Mariana Rios), irmã de Bracinho (Gleison Silva), seu melhor amigo. Ele sonha em conquistá-la, apesar da concorrência com Do Morro (Fábio Porchat), o novo dono do morro DDC, que assumiu o posto após entregar a Diaba Loira (Kiko Mascarenhas) para a polícia. Para impressionar Gildinha, Da Fé resolve entrar para o mundo do crime. Paralelamente, ela tenta conseguir com Do Morro uma entrevista exclusiva para Wanderlei (Fábio Assunção), que trabalha com ela na revista Taras & Tiros.

Sentiu o drama? O filme tem algumas boas piadas e aposta numa linguagem pop para atrair o público jovem, com inúmeros efeitos visuais aparecendo na tela o tempo todo. O vlogueiro Felipe Neto entra esporadicamente para narrar a história, que soa tão inverossímil e esdrúxula que tem horas que a gente se pega perguntando: "Mas que diabos foi isso?"

Abaixo, o trailer de Totalmente Inocentes, filme que já foi visto por mais de 300 mil pessoas.

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