Ontem fui assistir Ted, filme que tem gerado polêmica depois que o Deputado Federal Protógenes Queiroz quis proibi-lo por acha-lo forte demais. Exagero, isso sim. O ursinho é politicamente incorreto, ok, mas qual filme de comédia não vem carregado de cenas escatológicas, machistas, uma meia dúzia de palavrões e outras coisas do gênero? O fato só ajudou e o longa tem sido um dos principais sucessos de bilheteria da temporada.
A história do filme começa no Natal, quando o pequeno John, de apenas 8 anos, faz um pedido para que seu ursinho de pelúcia e único amigo, Ted, ganhe vida. Uma estrela-cadente torna o desejo realidade. Passado o susto e alçado ao posto de celebridade, Ted cresce junto com John, até cair no esquecimento e se tornar mal-humorado e cheio de hábitos questionáveis. Já adulto, John precisa decidir entre manter a amizade de infância ou o namoro com Lori Collins.
Eu achei o filme bom, porém mediano, com vários momentos engraçados, boas sacadas e algumas críticas ácidas. Pra mim, Mark Wahlberg é um bom ator, mas não convenceu muito no papel de um "garotão" de 35 anos. Ao contrário de Mila Kunis, recém-eleita a mulher mais sexy do mundo, que está ótima. Mas quem rouba a cena mesmo é o bichinho de pelúcia, capaz de gerar no público reações muito distintas. Numa cena a plateia suspira por ele e fica com dó; na outra pensa: "Que tosco! Como ele foi capaz de fazer isso?"
Destaque para algumas cenas completamente nonsenses, como a homérica briga de John e Ted num quarto de hotel e a luta do ursinho com um pato! Isso mesmo, um pato! E tem também as participações especiais da cantora Norah Jones como ela mesma e de Sam Jones, ator que interpretou o Flash Gordon do filme dos anos 80 e que era ídolo de John. O longa teve direção de Seth MacFarlane (roteirista da série Uma Família da Pesada), que inclusive dubla o urso na versão original.
O final é meio piegas, mas vale o ingresso. Abaixo, o trailer de Ted:
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