quinta-feira, 12 de julho de 2012

Grandes poderes...



Assisti essa semana O Espetacular Homem-Aranha. Gostei bastante do filme, mas tiraria o "espetacular" do título. Trocaria-o por "incrível", o que já é um grande elogio. 

Como todos devem saber, o ator Tobey Maguire, astro dos primeiros filmes, se recusou a fazer mais uma sequência. O jeito então foi escolher novos atores e recontar a origem do herói.
 O novo longa marca a estreia de Marc Webb em filmes de alto orçamento. O diretor ficou conhecido pela comédia romântica 500 Dias Com Ela (que é ótima).

As comparações são inevitáveis, claro. Mas o que O Espetacular Homem-Aranha tem de melhor e pior em relação a Homem-Aranha 1, 2 e 3? Listo agora alguns pontos positivos e negativos deste novo representante da franquia:

O Peter Parker de Andrew Garfield, apesar de tímido, é menos bobo do que o de Tobey Maguire. A mocinha do filme não é a Mary Jane, e sim a primeira namorada do herói, a bela Gwen Stacy, vivida por Emma Stone. A química entre os dois funciona bem no filme. 



Os efeitos visuais melhoraram muito com a tecnologia atual, e as cenas em que o Aranha passeia pelos prédios de Nova York são incríveis. Temos planos em primeira pessoa (como se estivéssemos na pele dele) e outros com poses dignas dos quadrinhos. A teia é sintética, ultra-resistente, disparada por um dispositivo no pulso do herói, o que é mais fiel ao personagem das HQs. O vilão é o Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), que se transforma no Lagarto ao injetar em si mesmo uma fórmula experimental que estava desenvolvendo para curar deficiências físicas nas pessoas. Nesse quesito eu fico com os primeiros filmes: acho o Dr. Octopus ou o Duende Verde mais interessantes.

O roteiro é legal, semelhante ao primeiro longa, já que eles precisavam contar como Peter se transformou no Aranha. E é justamente aí que o filme soa repetitivo. Temos a fase do bullying na escola, a fase de incompreensão e conselhos dos familiares, a visita aos laboratórios Oscorp (quando ele é picado), a fase de descoberta dos super poderes, a morte do tio, a busca pela identidade secreta e a confecção da fantasia, o fazer justiça com as próprias mãos, o namoro com Gwen, até a compreensão de que grandes poderes trazem grandes responsabilidades e a luta contra o vilão, que queria espalhar um gás tóxico pela cidade e transformar todos os cidadãos em lagartos. Algumas pontas ficaram soltas, mas nada que prejudique a história. E não podemos nos esquecer das doses de humor.

A bilheteria tem sido satisfatória e as críticas também.  O filme, que custou 215 milhões de Dólares, já soma 341,2 milhões de arrecadação em todo o mundo. O que eu tenho a dizer é o seguinte: compre ingresso para uma sessão 3D legendada, vá de coração aberto e divirta-se! E que venham as duas sequências já programadas, a primeira para 2014.





Duas informações importantes: Stan Lee, criador do herói, faz uma ponta como um funcionário da biblioteca. A cena é hilária. O Homem-Aranha e o Lagarto se engalfinhando  e destruindo tudo ao fundo enquanto ele, com um fone de ouvido, ouve música clássica e nem percebe o quebra-pau. 


A segunda é: fique após os créditos. Temos uma cena extra que pode dar dicas do que está por vir na sequência. 

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