domingo, 27 de junho de 2010

Figaroooo! Figaroooo!

Eu já assisti algumas óperas (Pescadores de Pérolas, McBeth, La Traviatta), mas nenhuma me impressionou tanto quanto a nova montagem de O Barbeiro de Sevilha, feita pela Cia Brasileira de Ópera, novo projeto artístico do maestro John Neschling.


Visando popularizar a ópera no país, a companhia vai viajar em turnê por mais 14 cidades brasileiras até o fim do ano e pretende atingir um público de mais de 100 mil espectadores.

Mas imagina-se que levar uma montagem como uma ópera pelas mais variadas regiões do país é algo muito complexo, certo? Afinal, são toneladas de equipamentos e cenários... Aí é que está o diferencial dessa nova versão. Não tem cenário.

Apresentada em forma de animação, com cenários e personagens desenhados pelo cartunista norte-americano Joshua Held, o espetáculo com orquestra e cantores em carne e osso interage com personagens desenhados.


A integração entre cantores, maestro e orquestra com elementos filmados e desenhados produz efeitos cênicos de grande comicidade e teatralidade, inalcançáveis em encenações convencionais. O resultado é mesmo sensacional!

A estreia foi aqui em BH e agora eles seguem para o sul do Brasil. Mas talvez ainda dê tempo de você assistir O Barbeiro de Sevilha. Haverá mais uma apresentação hoje, 27/06, às 19h, no Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Ingressos a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) na plateia 1; R$ 40 e R$ 20 na plateia 2; R$ 30 e R$ 15 no balcão.

E por falar em O Barbeiro de Sevilha, isso me lembrou um episódio clássico do desenho Pica-Pau. Vamos assisti-lo?



Muito bom, né? Por isso é que dizem: "Mau igual Pica-Pau", rs! Politicamente incorreto ao extremo!

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