Essa semana assisti Amor Sem Escalas. O longa conta a história de Ryan Bingham (George Clooney), um homem que, na minha opinião, tem um dos piores empregos do mundo: ele é pago para viajar pelos Estados Unidos despedindo funcionários de empresas em crise. Por causa disso, ele tem um estilo de vida desapegado, passando a maior parte do tempo em hotéis. Solitário, ele evita relacionamentos sérios e não se envolve muito nem com os amigos, nem com os familiares.
Só que Natalie Keener (Anna Kendrick), uma nova funcionária da empresa, desenvolveu um novo método de demissões: tudo pode passar a ser feito online, pelo computador, numa espécie de vídeo-conferência. Ryan vê então a possibilidade de finalmente se firmar em um só lugar. Ele não gosta da ideia, principalmente porque ele queria atingir a meta de 10 milhões em milhas aéreas. Sendo assim, ele vai tentar mostrar para Natalie que demitir pessoas pode ser uma tarefa árdua, que só funciona se for feita cara-a-cara.
Dirigido por Jason Reitman, o mesmo de Juno, Amor Sem Escalas concorre a 6 Oscars: melhor filme, ator (George Clooney), diretor, roteiro adaptado e duas indicações a atriz coadjuvante (Ana Kendrick e Vera Farmiga).
Baseado no livro escrito por Walter Kirn, Amor Sem Escalas fala muito sobre relacionamentos. Ao mesmo tempo em que prega o desapego e a falta de compromissos, o personagem de George Clooney tem que lidar com vários dilemas: o casamento da irmã, que pode ir por água abaixo; o envolvimento com Alex Goran (Vera Farmiga), uma mulher que vive na mesma condição que ele, viajando a maior parte do tempo; e ainda o treinamento de Natalie, que apesar de jovem e extremamente competente, precisa aprender que demitir pessoas é muito mais que romper com os seus sonhos.
Ao final, quando Ryan finalmente revê seus conceitos, ele percebe que nem todos estão dispostos a mudar seus estilos de vida. Nesse sentido, Amor Sem Escalas é bastante realista.
Abaixo, o trailer do filme:
Você já viu o filme? Gostou? Acha que ele leva o Oscar? Opine!
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